Famílias do MST são despejadas de área ocupada em Palmas

Por Redação AF
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01/08/2013 09h28 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 14px;">125 fam&iacute;lias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que haviam ocupado uma &aacute;rea de terra pr&oacute;xima a Agrotins no &uacute;ltimo dia 07 de julho, denominada fazenda C&oacute;rrego Grande, foram despejadas pela justi&ccedil;a nesta ter&ccedil;a-feira, 31, atrav&eacute;s de um mandato de reintegra&ccedil;&atilde;o de posse. A &aacute;rea possui cerca de 200 hectares e est&aacute; localizada a 20 km de Palmas.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">De acordo com o MST, a &aacute;rea denominada fazenda C&oacute;rrego Grande &eacute;, na verdade, uma &aacute;rea de terra p&uacute;blica apropriada irregularmente por Roberto Aires Guimar&atilde;es e sustentada por uma lei imoral de doa&ccedil;&atilde;o promovida pelo Governo Carlos Gaguim, aprovada pela Assembleia Legislativa do estado do Tocantins.</span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;"><em>&ldquo;A &aacute;rea n&atilde;o cumpre a sua fun&ccedil;&atilde;o social e est&aacute; sendo segurada para fins de especula&ccedil;&atilde;o imobili&aacute;ria, pr&aacute;tica de crimes ambientais e para respaldar hipotecas em institui&ccedil;&otilde;es financeiras&rdquo;</em>, argumenta.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O MST tamb&eacute;m denuncia e afirma que &ldquo;esse &eacute; o retrato das terras p&uacute;blicas no entorno de Palmas. Ao inv&eacute;s de cumprir sua fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, s&atilde;o usadas para atender aos interesses dos fazendeiros - especuladores imobili&aacute;rios&rdquo;, defende o Movimento.<br /> <br /> Um dos principais temores do MST &eacute; que o governo do Tocantins promova - por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agr&aacute;rio e Regulariza&ccedil;&atilde;o Fundi&aacute;ria, a regulariza&ccedil;&atilde;o dessas e de outras &aacute;reas p&uacute;blicas adquiridas pelos especuladores de forma irregular.<br /> <br /> <u><strong>Hist&oacute;rico</strong></u><br /> <br /> De acordo com o MST, as informa&ccedil;&otilde;es preliminares s&atilde;o de que a &aacute;rea ocupada nas proximidades da Agrotins trata-se de uma &aacute;rea que pertence ao Estado e n&atilde;o est&aacute; cumprindo sua fun&ccedil;&atilde;o social. Nessa &aacute;rea, o movimento pretende desenvolver atividades produtivas baseadas na experi&ecirc;ncia da agricultura agroecol&oacute;gica criando assim, com ajuda dos &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, a experi&ecirc;ncia do cintur&atilde;o verde de Palmas com produ&ccedil;&atilde;o de alimentos saud&aacute;veis e sustent&aacute;veis.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Acampamento Sebasti&atilde;o Bezerra</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Atualmente, h&aacute; no entorno de Palmas um acampamento de trabalhadores rurais sem terra &ndash; o Acampamento Sebasti&atilde;o Bezerra. Este resultou da ocupa&ccedil;&atilde;o da Fazenda Dom Augusto, localizada no quil&ocirc;metro 25 entre Porto Nacional e Palmas, dia 21 de abril de 2011.<br /> <br /> Na &eacute;poca, a ocupa&ccedil;&atilde;o foi realizada em protesto contra as irregularidades do latif&uacute;ndio.&nbsp; O propriet&aacute;rio desta &aacute;rea, Alcides Rebeschini, tamb&eacute;m n&atilde;o det&eacute;m toda a documenta&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea de 3 mil hectares.&nbsp; A fazenda tamb&eacute;m est&aacute; na lista suja do Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego por ter sido flagrada com a pr&aacute;tica de trabalho escravo, 100 trabalhadores foram resgatados em 2005. Ascom. MST-TO</span></div>
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