<span style="font-size:14px;"><u>Alberto Rocha</u><br /> <em>Portal AF Notícias</em><br /> <br /> O final de ano se aproxima trazendo novidades para o contribuinte araguainense, que pagará mais taxas em 2015. Na sessão desta segunda-feira (8), a Câmara Municipal de Araguaína (TO) aprovou, sem dificuldade, três Projetos de Lei de autoria do prefeito Ronaldo Dimas (PR) que tratam sobre finanças do Município.<br /> <br /> O mais polêmico, e também o que pesará mais no bolso do contribuinte, é o Projeto de Lei Complementar nº 011/2014, que trata da criação de taxas de serviços na Agência Municipal de Trânsito (AMTT), no Centro de Controle de Zoonoses, Vigilância Sanitária e na Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia.<br /> <br /> Ao todo, foram criadas 169 taxas pelo Município. Os valores variam de R$ 0,10 a R$ 500,00, dependendo do tipo de serviço utilizado pelo contribuinte.<br /> <br /> Na Agência de Trânsito, por exemplo, onde foi instituída maioria das taxas, cerca de 83, o contribuinte pagará R$ 500,00 de taxa para o transporte de terra ou entulho.<br /> <br /> O serviço mais barato nessa categoria será para permanência de bens e veículos apreendidos, com taxa de R$ 25,00 a diária. Além disso, agora quem fechar rua para velórios ou qualquer outro evento utilizando cones ou barreiras terá de desembolsar R$ 37,50 por dia.<br /> <br /> Na Vigilância Sanitária, a inspeção de higiene nos locais de abates de animais, vendas de pescados e na produção de gêneros alimentícios também será cobrada.<br /> <br /> No Centro de Controle de Zoonoses, a população vai pagar pela captura de animais. Os valores variam de R$ 10,00 a R$ 80,00, dependendo do tipo de animal capturado.<br /> <br /> Também, quem precisar dos serviços da Secretaria de Meio Ambiente terá de pagar. Por exemplo, serviços administrativos vão custar R$ 60,00; autorização ambiental, R$ 80,00; parecer de localização, R$ 60,00, dentre outras taxas.<br /> <br /> <u><strong>Até eventos religiosos e passeatas beneficentes...</strong></u><br /> <br /> No projeto inicial, a Prefeitura queria cobrar até pelas passeatas beneficentes, aquelas realizadas por instituições filantrópicas, e também pela interdição de vias e logradouros para a realização de eventos e festas. O custo seria de R$ 50,00 por dia, mas uma emenda dos vereadores excluiu a cobrança.</span>