Júri popular

Justiça marca julgamento de 18 presos envolvidos na rebelião do Presídio Barra da Grota em 2018

Durante a fuga nove presos morreram após confrontos com policiais.

Por Redação 1.105
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06/10/2023 10h28 - Atualizado há 6 meses
Detentos fugindo com reféns

Os presos que fugiram do Prédio Barra da Grota, em Araguaína no ano de 2018 e aterrorizaram a comunidade, vão a júri popular que vai durar cinco dias e será realizado entre 23 e 27 de outubro, no Fórum da cidade.

A rebelião aconteceu no dia 02 de outubro de 2018. Os 28 detentos andaram pelas ruas com os reféns, uma professora e agentes penitenciários. Na época, o chefe de plantão da unidade, Roberto Aires, e a professora Elisângela Mendes Sobrinho, da Escola Sonho de Liberdade, que funciona dentro do presídio, ficaram mais de 24h em poder dos criminosos. 

Agentes penitenciários foram baleados e feridos com chunchos, armas artesanais. Os criminosos também conseguiram tomar as armas dos servidores.

Durante a fuga, nove presos morreram após confrontos com as forças policiais.

No processo 18 réus serão julgados, mas apenas um deles responde por tentativa de homicídio. Os outros respondem por crimes de associação criminosa, fuga de presídio mediante violência, roubo, sequestro e cárcere privado.

A Defensoria Pública, que representa a maioria dos réus, pediu a ampliação do tempo para a defesa, por causa da grande quantidade de acusados. O órgão alegou que a lei prevê 2h30 para a defesa de todos os réus. Dividindo o tempo para os 18 acusados, cada um teria apenas oito minutos de defesa.

A Justiça fixou o tempo de 20 minutos de defesa por acusado na fase dos debates, além de 10 minutos por acusado para réplica e 3 horas para a tréplica, sendo 10 minutos para cada acusado (180 minutos).

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