Halum chama Ministério da Saúde de "caloteiro" e diz que dinheiro "desaparece pela desonestidade"
Por Redação AF
Comentários (0)
22/08/2015 08h48 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O deputado federal César Halum (PRB-TO) asseverou na tribuna da Câmara dos Deputados na última quinta-feira (20) sobre o descaso que o Ministério da Saúde tem tratado as emendas indicadas por parlamentares e o agravo causado aos municípios.<br /> <br /> <em>“Não é possível existir um Ministério que não respeite os próprios programas! Faz compromissos com as cidades, elas executam as obras, e eles não pagam, dão calote. Nos obrigam a colocar 50% das emendas na saúde, porém não liberam o pagamento”</em>, disse.<br /> <br /> O republicano ressaltou que esse prejuízo afeta principalmente as cidades mais carentes do serviço público de saúde. <em>“Taipas e Axixá são um exemplo disso”</em>.<br /> <br /> Segundo ele, em 2013, foram apresentadas emendas no valor de 200 mil, entretanto ainda não foram pagas, mesmo tendo as obras executadas.<br /> <br /> “<em>Então, essa história de dizer que a saúde não tem dinheiro, de ficarem na Câmara enviando Medidas Provisórias pedindo mais dinheiro, é bobagem. Aquilo lá, com aquela gestão, é um saco sem fundo. Tudo o que se colocar lá não vai chegar: remédios, equipamentos. Eu não sei o que eles fazem com o orçamento da saúde", </em>indagou.<br /> <br /> Por fim, o parlamentar desabafou afirmando que o maior problema da saúde no Brasil está longe de ser a ausência de recursos. “<em>O problema da saúde no Brasil não é falta de dinheiro; é falta de gestão. O dinheiro não chega lá na ponta, no posto de saúde, para comprar um frasco de Dipirona, porque uma parte some pela incompetência e a outra desaparece pela desonestidade”</em>, concluiu.</span>