Junior Ferro, suspeito de executar idoso em Araguaína e integrar grupo de pistoleiros, já está preso na CPPA
Por Redação AF
Comentários (0)
21/08/2015 10h27 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> O ex-professor e ex-empresário Luiz Carlos Oliveira Ferro Junior, mais conhecido como Júnior Ferro, já está preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA). Ele foi transferido do Estado do Maranhão na tarde de quarta-feira (19).<br /> <br /> Junior Ferro é acusado de executar com vários tiros à queima-roupa o idoso Ovídio Alves Ferreira, de 82 anos, proprietário de um bar no Bairro Senador, em Araguaína, na noite do dia 5 de junho, após uma discussão por causa de um troco da cerveja. Junior era ex-sócio fundador de uma escola privada em Araguaína.<br /> <br /> Desde então, o acusado estava foragido da justiça, mas acabou sendo preso no dia 28 de julho durante operação da Polícia Civil do Maranhão numa fazenda no município de Fortuna (MA), aproximadamente 600 Km de Araguaína, juntamente com outros dois acusados de "pistolagem". Com eles foram apreendidos armas e munições. <br /> <br /> <u><strong>Chegada a Araguaína</strong></u><br /> <br /> Junior Ferro não quis falar à imprensa. Já o advogado de defesa, Jorge Palma, disse que o suspeito apresentará à justiça sua versão sobre os fatos, que ainda não foram esclarecidos. "A gente vai apresentar a versão dele primeiro para o juiz para ver porque isso acabou acontecendo".<br /> <br /> Para a delegada que investiga o caso, Simone Melo, não há dúvidas sobre a autoria do crime contra o idoso. <em>"O inquérito já está concluso, comprovado que foi ele o autor do crime mesmo porque havia muitas testemunhas oculares no local"</em>, afirmou a delegada Simone Melo.<br /> <br /> Ainda no Tocantins, Junior Ferro deve responder por uma tentativa de homicídio contra o empresário de Palmas, Célio Roberto Rodrigues. O crime aconteceu em novembro de 2013 quando a vítima saia de um restaurante em Araguaína e foi alvejada com três tiros.<br /> <br /> As investigações sobre os possíveis crimes cometidos no Maranhão seguem pela Polícia civil daquele Estado.</span>