<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Redação</strong></u><br /> <br /> Na madrugada desta quinta-feira (07) a Fazenda Aliança, de propriedade da família da Senadora Kátia Abreu (PSD), foi ocupada por um grupo de aproximadamente 500 mulheres pertencente ao movimento Via Campesina/MST. </span><span style="font-size:14px;">O movimento é para reivindicar reforma agrária e melhoria financeira em favor dos pequenos agricultores sem terra.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Os manifestantes bloquearam a BR 153, provocando um congestionamento de 40 km por mais de 4 horas. De acordo com o filho da senadora, deputado Irajá Abreu, cerca de 40 trabalhadores da propriedade foram feitos reféns pelos invasores e impedidos de sair da fazenda para retornar às suas residências. Ainda segundo ele, a área é produtiva há mais de 40 anos e não está embargada.<br /> <br /> Já a senadora, em nota, afirmou está muito indignada e usou palavras como "vândalos" e "milícias do MST" para designar o movimento.<br /> <br /> <em>“Repudio, com indignação, a invasão perpetrada pela Via Campesina, uma das milícias do MST, em uma propriedade da minha família localizada em Aliança, Tocantins”</em>, disse Kátia.<br /> <br /> Ainda segundo a Senadora, trata-se de uma propriedade produtiva, moderna, que emprega 48 trabalhadores que foram violentamente transformados em reféns, enquanto o grupo de vândalos destruía viveiros de mudas cultivadas com alta tecnologia, cerca de 500 mil, destinadas ao plantio de eucaliptos, que é a atividade principal do empreendimento.<br /> <br /> De acordo com Kátia Abreu, a invasão é um ato de retaliação contra sua atuação democrática como senadora e líder do setor produtivo rural, em defesa do Estado de Direito e dos direitos fundamentais, neste caso traduzido no direito de propriedade.<br /> <br /> <em>“Não vão me fazer recuar. Não vão me amedrontar. Não vão impedir que continue mostrando ao Brasil as mentiras e as atrocidades cometidas por este movimento dos sem lei”</em>, desabafa.<br /> <br /> Kátia Abreu disse ainda sua família “está se dirigindo ao local para tomar as medidas judiciais cabíveis e prestar atendimento aos verdadeiros trabalhadores que lá foram feitos reféns”.</span></div>