Notícias do Tocantins - A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) concedeu o registro de adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários (Sisbi) para a agroindústria Laticínio Aguiar, situada no município de Aurora do Tocantins, na região sudeste do estado.

A partir de agora, a empresa poderá comercializar seus produtos em todo o território nacional.

A entrega do registro foi feita pelo gerente de inspeção animal da Adapec, Antônio José de Souza Caminha, que representou a Agência e destacou a superação da empresa e a parceria com o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) na retomada de suas atividades que culminou na conquista do selo Sisbi.

“O Laticínio Aguiar é uma empresa familiar de pequeno porte que já possuía o Selo SIE. Apesar de ter enfrentado inúmeras dificuldades econômicas e pessoais que limitaram algumas ações da empresa, seus representantes encontraram na Adapec um apoio para que pudessem avançar no controle de qualidade e na manutenção da indústria. Depois de dois anos com o acompanhamento do SIE, a empresa evoluiu a tal ponto no controle de qualidade que atendeu todos os requisitos estabelecidos, alcançando assim, a certificação do Sisbi", disse Antônio José.

“Eu comecei irregular, fui orientado pela Adapec para regularizar a empresa e me registrei no SIE em 2009. Mesmo com as dificuldades, seguimos adiante. O registro no Sisbi também foi feito com o acompanhamento e orientação da Adapec, que incentivou a buscar esta nova etapa. Hoje eu vendo aqui na região, nossos produtos já são bem conhecidos, alcançando mercados em Palmas e outros municípios mais distantes. O objetivo é crescer porque agora temos esta possibilidade com o Sisbi", disse o empresário Roque Moreira Aguiar

Essa é a 14ª empresa no Tocantins a conquistar o Selo Sisbi, e a partir de agora, poderá comercializar seus produtos em outras unidades da federação, fortalecendo a economia com a geração de emprego e renda.

O Laticínio Aguiar

O laticínio foi construído por uma família de agricultores que trabalhava no campo. Para tentar resolver o problema de uma região que não contavam com um lugar para processar o leite, resolveu investir num laticínio, sofreu perdas pessoais e econômicas ao longo da história, mas teve a força e a coragem de se reerguer.

O laticínio conta com cinco funcionários atualmente e possui uma capacidade de processamento de 6 mil litros de leite ao dia, produzindo queijo mussarela e creme de soro de leite.

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