Monumento fica no distrito de Bielândia, em Filadélfia.
Com o objetivo de auxiliar no monitoramento de queimadas, o Monumento Natural de Árvores Fossilizadas (Monaf) recebeu drone e smartphone em visita do vice-presidente do Instituto Natureza do Tocantins, Rafael Roques Felipe, à unidade. O acervo natural ocupa uma área de 32 mil hectares do cerrado tocantinense e abriga a mais completa floresta fossilizada do mundo.
A Unidade de Conservação conta com um centro de recepção de visitantes, que fica localizado no distrito de Bielândia, no município de Filadélfia. O local dispõe de uma estrutura adequada para receber profissionais e acadêmicos, contando com sede administrativa, banheiros, alojamentos masculinos e femininos, auditório, estacionamento e recebeu no último ano o cercamento do prédio para garantir uma maior segurança aos fósseis e à equipe que fica na unidade.
Rafael Felipe Roques reforça que a entrega dos equipamentos já faz parte de um compromisso do órgão, que é a modernização das estruturas e que os parques estaduais do Cantão e do Jalapão também receberam drones.
“Essa viagem ao Monaf é mais um passo muito importante que a gente vem fazendo no quesito de modernizar nossas estruturas e fortalecer as nossas ações. Já disponibilizamos drones nos parques estaduais do Cantão e do Jalapão, e essa aeronave aqui no Monaf vai ser muito útil para o emprego do Manejo Integrado do Fogo (MIF) e para o monitoramento, além de auxiliar no excelente trabalho que o Hermísio e toda a sua equipe já vem realizando no monumento”, pontua.
Durante todo o ano, além do trabalho de proteção ao fogo com realização de aceiros negro nas rodovias, o supervisor da unidade, Hermísio Aires, explica o trabalho de conscientização que é feito no monumento com os proprietários rurais que estão na unidade.
“Além da parte de proteção com relação ao fogo, ação que é realizada durante o período seco, tem também o trabalho de monitoramento, que é estar observando a dinâmica das propriedades, se eles estão fazendo os usos de acordo com o plano de manejo, se eles estão utilizando as áreas de forma inadequada e isso é um trabalho contínuo feito por nós”, pontua.
O supervisor destaca ainda sobre o trabalho de educação ambiental realizado com visitantes, estudantes e pesquisadores. Em 2019, mais de duas mil pessoas visitaram o monumento.