Mais de 10 toneladas de insumos e medicamentos comprados com dinheiro público serão incineradas

Por Redação AF
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06/01/2015 14h54 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Cerca de dez toneladas de medicamentos, produtos e insumos hospitalares ser&atilde;o incinerados pelo Governo do Tocantins. O material, adquirido nos &uacute;ltimos quatro anos pela Secretaria Estadual da Sa&uacute;de (Sesau), est&aacute; comprometido devido ao mau armazenamento, por estarem contaminados e, em alguns casos, fora do prazo de validade. </span><span style="font-size:14px;">S&atilde;o analg&eacute;sicos, antibi&oacute;ticos e anest&eacute;sicos sem utilidade.<br /> <br /> Em visita ao estoque nesta segunda-feira (5), o novo secret&aacute;rio de Sa&uacute;de do Tocantins, Samuel Bonilha, tamb&eacute;m constatou um amontoado de materiais e medicamentos inserv&iacute;veis.&nbsp;</span><span style="font-size:14px;">A equipe localizou tamb&eacute;m um lote de antibi&oacute;ticos que, mesmo com a demanda do medicamento em todo o Estado, seriam necess&aacute;rios cerca de 15 anos para a total utiliza&ccedil;&atilde;o dos estoques.&nbsp;</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O secret&aacute;rio constatou ainda materiais hospitalares que estavam armazenados do lado de fora do Estoque sem os devidos cuidados e ficaram expostos a sol e chuva. <em>&ldquo;Estes materiais passar&atilde;o por an&aacute;lise da Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria, que ir&aacute; dizer o que &eacute; apropriado para ser utilizado e o que n&atilde;o &eacute;&rdquo;</em>, explicou. Bonilha acrescentou que h&aacute; muitos produtos que devem vencer nos pr&oacute;ximos tr&ecirc;s meses. <em>&ldquo;Com tudo isso estragando, voc&ecirc;s podem ver que havia falta de planejamento, organiza&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o entre esta unidade e os hospitais&rdquo;</em>, comentou.<br /> <br /> No local foram encontradas caixas empilhadas com ataduras, cat&eacute;teres, bolsas para coleta de urina do lado de fora protegidos apenas com uma lona. Apesar de estes materiais n&atilde;o estarem vencidos, est&atilde;o sendo guardados de forma incorreta.&nbsp;</span><span style="font-size:14px;">Segundo o secret&aacute;rio da Sa&uacute;de, Samuel Bonilha, a Sesau ainda n&atilde;o detalhou o real preju&iacute;zo financeiro aos cofres p&uacute;blicos.&nbsp;<br /> <br /> De acordo com o secret&aacute;rio, ser&atilde;o necess&aacute;rios cerca de tr&ecirc;s meses para a identifica&ccedil;&atilde;o, organiza&ccedil;&atilde;o, controle e gest&atilde;o do estoque de produtos adquiridos pela Sesau, al&eacute;m dos preju&iacute;zos aos cofres p&uacute;blicos devido &agrave; m&aacute; conserva&ccedil;&atilde;o dos insumos que se contaminaram por estarem em contato com a poeira, a luz solar, em condi&ccedil;&otilde;es inadequadas de temperatura, entre outros.<br /> <br /> O secret&aacute;rio informou ainda que o governo anterior adquiriu um sistema eletr&ocirc;nico capaz de gerir o controle de atendimentos ao p&uacute;blico em procedimentos hospitalares como cirurgias e interna&ccedil;&otilde;es, tendo como base as informa&ccedil;&otilde;es cadastradas no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), por meio do Cart&atilde;o SUS. Com um gasto de R$ 9 milh&otilde;es para a aquisi&ccedil;&atilde;o da licen&ccedil;a de utiliza&ccedil;&atilde;o, o sistema nunca foi usado.&nbsp;</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/1000.jpg" style="width: 600px; height: 360px;" />Dentro do estoque, materiais hospitalares empilhados um sobre o outro, alguns no ch&atilde;o, com embalagens rasgadas. Al&eacute;m disso, compras sem crit&eacute;rio criou um carregamento de esparadrapos suficiente para quatro anos de uso no maior hospital p&uacute;blico do Estado, o Geral de Palmas. No estoque regulador, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel ver pacotes de fraldas amontoados.<br /> <br /> Segundo Bonilha, nos pr&oacute;ximos meses vai vencer em torno de R$ 1,2 milh&atilde;o de medicamentos.&nbsp;</span>
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