<span style="font-size:14px;">Registros da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostram que 99.145 hipertensos recebem acompanhamento regular de um médico ou enfermeiro no Tocantins. Esse acompanhamento é oferecido por todas as Unidades de Saúde da Família (USF), e que ofertam um calendário específico de atendimento a esses pacientes. O objetivo é oferecer assistência e orientação contínua aos portadores da doença que é crônica e silenciosa. Segundo dados da Sesau, atualmente 106.372 hipertensos diagnosticados estão cadastrados.<br /> <br /> Pesquisa recente realizada pelo Ministério da Saúde mostra que Palmas é a capital com menor percentual de prevalência de hipertensão no País. A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2014 ouviu 40.853 pessoas com 18 anos ou mais nas 26 capitais e no Distrito Federal. Segundo a pesquisa, 15% dos adultos de Palmas apresentam hipertensão arterial.<br /> <br /> Os dados nacionais divulgados mostram ainda que a média nacional é de 25%, isto é, um quarto da população apresenta hipertensão arterial. Se comparando a população feminina (27%) e masculina (23%), em média, mais mulheres têm hipertensão que os homens.<br /> <br /> <strong><u>Hipertensão arterial</u></strong><br /> <br /> A doença é um mal crônico e silencioso cuja ausência de sintomas pode retardar o controle inicial. Ela ocorre quando a pressão arterial está acima do limite considerado normal, isto é, quando a pressão arterial máxima (sistólica) está em 120 e a mínima (diastólica) em 80 milímetros de mercúrio.<br /> <br /> A forma mais eficaz de diagnosticar o problema é realizando aferições periodicamente, como explica o gerente de Doenças Não Transmissíveis, Jader José Rosário da Silva. “Qualquer pessoa, independente da idade ou sexo, pode estar suscetível à doença, que pode ter origem hereditária ou mesmo por fatores ambientais, como dieta e hábitos de vida, por exemplo”, acrescenta o gerente.<br /> <br /> Segundo Silva, sintomas como dores de cabeça, dores no peito ou tonturas, podem ser um indicativo de alerta e a orientação é que a pessoa procure um serviço de saúde em busca de uma avaliação.<br /> <br /> <u><strong>Controle</strong></u><br /> <br /> Evitar o tabagismo, aderir a prática de atividade física regular e uma dieta com consumo moderado de sal são as principais recomendações dos especialistas. A orientação da responsável pela Área Técnica Estadual da Hipertensão, Josineide Reis, é procurar uma das USF para realizar uma consulta médica e solicitar a aferição da pressão periodicamente.<br /> <br /> “É interessante anotar os valores sempre que a pressão for medida. Isso pode ajudar o médico e auxiliar na avaliação da eficácia do tratamento”, acrescenta.<br /> <br /> <strong><u>Medicamento gratuito</u></strong><br /> <br /> Uma pessoa hipertensa pode obter a medicação de controle da hipertensão arterial gratuitamente na Farmácia Popular do Brasil e mesmo em farmácias comerciais que são conveniadas com o Governo Federal. Para isso basta apresentar o receituário médico do Sistema Único de Saúde (SUS), particular ou de convênios. Outra opção são as farmácias municipais que aceitam apenas receituário emitido por médicos dos serviços do SUS.<br /> <br /> Em Palmas, a Farmácia Popular do Brasil fica localizada na Avenida JK, Quadra 106 Norte ACSV-NE 12 nº 16 e oferece atendimento especializado de farmacêuticos e atendentes capacitados. Com relação às farmácias conveniadas, a relação de estabelecimento por Estado pode ser consultada no endereço eletrônico: <a href="http://bit.ly/ministerioSaude" target="_blank">bit.ly/ministerioSaude</a>.<br /> <br /> <u><strong>Pesquisa Vigitel</strong></u><br /> <br /> A Vigitel 2014 aponta os seguintes percentuais de hipertensos: Palmas (15%), São Luís (17%), Boa Vista (18%), Belém (19%), Manaus (19%), Macapá (20%), Porto Velho (21%), Curitiba (23%), Teresina (23%), Aracaju (23%), Florianópolis (23%), Rio Branco (23%), Goiânia (24%), Fortaleza (24%), Belo Horizonte (24%), Distrito Federal (24%), Cuiabá (25%), Campo Grande (25%), São Paulo (25%), João Pessoa (26%), Salvador (26%), Natal (26%), Vitória (27%), Maceió (28%), Rio de Janeiro (28%), Recife (28%) e Porto Alegre (29%).</span>