Médicos suspendem atendimento ao Plansaúde para evitar “calote”

Por Redação AF
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14/03/2013 11h54 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Reda&ccedil;&atilde;o</strong></u><br /> <br /> Seguindo orienta&ccedil;&atilde;o do Sindicato dos M&eacute;dicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO) os profissionais que atendem ao PlanSa&uacute;de devem interromper o atendimento pelo plano de assist&ecirc;ncia dos servidores p&uacute;blicos, em sua totalidade, temendo &ldquo;calote&rdquo;.<br /> <br /> De acordo com o sindicato, os m&eacute;dicos ainda n&atilde;o receberam as faturas entregues em dezembro e que deveriam ter sido quitadas em fevereiro.<br /> <br /> &quot;Os m&eacute;dicos e cl&iacute;nicas temem um calote do Plansa&uacute;de&quot;, afirma a presidente do Simed, Janice Painkow. Ela explica que o contrato entre a Confedera&ccedil;&atilde;o Unimed Centro-Oeste Tocantins, que administra o plano, j&aacute; prorrogado, vence em abril e os m&eacute;dicos temem que n&atilde;o haja pagamento das d&iacute;vidas e ocorra novo calote, como o mais recente na &aacute;rea da sa&uacute;de, divulgado pela imprensa, na que ultrapassa os R$ 1,8 milh&atilde;o com fornecedores.<br /> <br /> A presidente do sindicato afirmou que a situa&ccedil;&atilde;o &ldquo;n&atilde;o &eacute; justa&rdquo; nem para o usu&aacute;rio e tampouco para os m&eacute;dicos. &ldquo;O valor do plano &eacute; subtra&iacute;do religiosamente da folha de pagamento do usu&aacute;rio e n&atilde;o &eacute; repassado para o profissional que, atualmente, est&aacute; pagando para sustentar o Plansa&uacute;de&rdquo;, ressaltou Janice.<br /> <br /> &ldquo;Ningu&eacute;m tem obriga&ccedil;&atilde;o de trabalhar e n&atilde;o receber. J&aacute; estamos terminando o m&ecirc;s de mar&ccedil;o e o governo n&atilde;o se posiciona a respeito&rdquo;, desabafou.<br /> <br /> Entre os itens descumpridos pelo Plansa&uacute;de com os prestadores de servi&ccedil;o est&atilde;o: pagamento em at&eacute; 45 dias ap&oacute;s entrega da fatura; reajuste do valor da consulta de R$ 48 para R$ 60 e atualiza&ccedil;&atilde;o do valor pago na tabela de exames.<br /> <br /> <u><strong>Em Aragua&iacute;na</strong></u><br /> <br /> Na segunda maior cidade do Estado a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; tamb&eacute;m ca&oacute;tica. Uma funcion&aacute;ria de uma cl&iacute;nica m&eacute;dica, que preferiu n&atilde;o ser identificada, contou que os profissionais n&atilde;o atendem mais pelo PlanSa&uacute;de devido a demora no pagamento, que chega a tr&ecirc;s meses a contar do servi&ccedil;o prestado. &ldquo;S&oacute; atendemos Unimed, o PlanSa&uacute;de atrasa demais o pagamento&rdquo;, disse.</span></div>
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