Luto

Morre no hospital mulher que teve as pernas amputadas após batida entre balsas no rio Tocantins

Vítima foi identificada como Marcela de Jesus Santos da Silva

Por Redação 1.726
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23/02/2024 10h59 - Atualizado há 2 meses
Situação da balsa após colisão com a outra durante travessia no Rio Tocantins.

Notícias do Tocantins - O grupo Pipes confirmou, nesta sexta-feira (23/2), a morte de uma das vítimas do acidente envolvendo duas balsas da empresa no rio Tocantins, em Porto Nacional. A mulher foi identificada como Marcela de Jesus Santos da Silva.

Ela tinha sofrido amputação das duas pernas e morreu em um hospital particular em Palmas. A informação da morte foi divulgada pela empresa em uma nota publicada nas redes sociais.

Mantendo nosso compromisso com a verdade, informamos com muita tristeza que, infelizmente, a Srta. Marcela de Jesus Santos da Silva, vítima do acidente ocorrido em Porto Nacional, faleceu nesta manhã”, diz trecho do comunicado da Pipes.

O acidente entre as balsas aconteceu na quinta-feira (15) quando duas embarcações faziam a travessia do rio com vários veículos e pessoas. Depois da batida cinco pessoas tiveram ferimentos graves e foram levadas para hospitais públicos. Até a última quarta-feira (21), duas seguiam internadas.

Marcela de Jesus, que tinha estado de saúde mais grave, estava no Hospital Geral de Palmas (HGP), mas foi transferida no mesmo dia para um hospital particular em Palmas.

“Estamos em contato direto com o pai da vítima, assim como com a equipe médica, para tratar todas as questões relativas a translado do corpo e despesas com funeral, além do que mais for necessário para o apoio da família”, diz a nota da Pipes.

Investigação

O acidente envolvendo as duas balsas está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Marinha do Brasil, por meio da Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins.

A Secretaria de Segurança Publica (SSP) informou que, além da investigação relacioanda às vítimas de lesões corporais, vai abrir um novo inquérito referente à morte de Marcela de Jesus, por homicídio culposo. "Nesse caso, a 70ª Delegacia de Polícia de Porto Nacional já solicitou o laudo do Instituto Médico Legal para juntar ao procedimento", disse a SSP.

No caso da apuração da Marinha, trata-se de um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), a fim de apurar as causas, consequências e possíveis responsáveis pelo acidente.

Essa investigação está em fase de coleta de provas pericial, documental e testemunhal. O prazo é de 90 dias, mas pode ser prorrogado.

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