Novo papa da Igreja Católica tem 76 anos, é argentino e se chamará Francisco I

Por Redação AF
Comentários (0)

13/03/2013 15h21 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">A Igreja Cat&oacute;lica confirmou &agrave;s 20h14 (16h14 de Bras&iacute;lia) desta quarta-feira (13) quem &eacute; seu novo papa: o cardeal Jorge Mario Bergoglio da Argentina, foi o escolhido para suceder Bento 16 no conclave que come&ccedil;ou na ter&ccedil;a-feira (12) e terminou hoje, &agrave;s 19h07 (15h07 de Bras&iacute;lia), quando a fuma&ccedil;a branca tomou a pra&ccedil;a S&atilde;o Pedro, ap&oacute;s cinco escrut&iacute;nios.<br /> <br /> O nome do novo papa foi revelado ap&oacute;s o famoso &quot;Anuntio vobis gaudium, habemus Papam&quot;, feito pelo cardeal franc&ecirc;s Jean-Louis Tauran.<br /> <br /> Jorge Mario Bergoglio, que nasceu em 17 de dezembro de 1936, se tornou arcebispo de Buenos Aires desde 1998 e foi nomeado cardeal em 2001, por Jo&atilde;o Paulo 2&ordm;, &eacute; o primeiro papa latino-americano da hist&oacute;ria da Igreja Cat&oacute;lica.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><strong><u>O perfil do Papa Francisco</u></strong><br /> <br /> Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Jorge Mario Bergoglio formou-se engenheiro qu&iacute;mico, mas escolheu posteriormente o sacerd&oacute;cio, entrando para o semin&aacute;rio em Villa Devoto. Em mar&ccedil;o de 1958, ingressou no noviciado da Companhia de Jesus (jesu&iacute;tas). Em 1963, ele estudou humanidades no Chile, retornando posteriormente a Buenos Aires.<br /> <br /> Entre 1964 de 1965, Bergoglio foi professor de literatura e psicologia no Col&eacute;gio Imaculada Concei&ccedil;&atilde;o de Santa F&eacute; e, em 1966, ensinou as mesmas mat&eacute;rias em um col&eacute;gio de Buenos Aires. De 1967 a 1970, estudou teologia.<br /> Em 13 de dezembro de 1969, foi ordenado sacerdote.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Fontes policiais d&atilde;o conta de que cerca de 10 mil pessoas est&atilde;o na pra&ccedil;a S&atilde;o Pedro, no Vaticano.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Escolha</strong></u><br /> <br /> Ap&oacute;s 13 dias da ren&uacute;ncia de Bento 16, a quinta vota&ccedil;&atilde;o do conclave, realizada na manh&atilde; desta quarta-feira (13), terminou com a escolha do novo papa. &Agrave;s 15h (Bras&iacute;lia), uma fuma&ccedil;a branca saiu da chamin&eacute; da capela Sistina, indicando que os cardeais chegaram a um consenso sobre o pr&oacute;ximo l&iacute;der da Igreja Cat&oacute;lica Apost&oacute;lica Romana.<br /> <br /> Os sinos da bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro confirmaram que o novo pont&iacute;fice recebeu ao menos dois ter&ccedil;os dos votos dos cardeais e j&aacute; aceitou a miss&atilde;o de comandar a Santa S&eacute;.<br /> <br /> O an&uacute;ncio dos nomes de batismo e pelo qual ser&aacute; conhecido o sucessor de Bento 16 ser&aacute; feito na sacada da bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro, com a famosa frase: &quot;Habemus Papam!&quot;.<br /> <br /> A escolha foi realizada por 115 cardeais, sendo cinco brasileiros: dom Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella Agnelo, 79; dom Cl&aacute;udio Hummes, 78; e dom Jo&atilde;o Braz de Aviz, 64.<br /> <br /> Estavam aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. A presen&ccedil;a deles, segundo o Vaticano, era obrigat&oacute;ria. No entanto, dois eleitores conseguiram a dispensa necess&aacute;ria para n&atilde;o participarem da vota&ccedil;&atilde;o, um por motivo de sa&uacute;de (cardeal indon&eacute;sio Julius Darmaatjadja) e outro por ter renunciou ao cargo (cardeal brit&acirc;nico Keith O&#39;Brien).</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><strong><u>Entenda</u></strong><br /> <br /> Bento 16 anunciou sua ren&uacute;ncia no dia 11 de fevereiro em um discurso pronunciado em latim durante um encontro de cardeais no Vaticano. Ao justificar sua decis&atilde;o, o pont&iacute;fice de 85 anos alegou fragilidade por conta da idade avan&ccedil;ada.<br /> <br /> O pont&iacute;fice disse que &quot;no mundo de hoje (...), &eacute; necess&aacute;rio o vigor tanto do corpo como do esp&iacute;rito, vigor que, nos &uacute;ltimos meses, diminuiu em mim de tal forma que eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o minist&eacute;rio que me foi encomendado&quot;.<br /> <br /> O Vaticano negou que uma doen&ccedil;a tenha sido o motivo da ren&uacute;ncia. Mas, segundo o jornal &quot;O Estado de S.Paulo&quot;, uma disputa interna de poder praticada por ex-aliados nos &uacute;ltimos meses pode ser uma das raz&otilde;es para a tomada de decis&atilde;o do pont&iacute;fice. Esta &eacute; a primeira vez na era moderna que um papa da Igreja Cat&oacute;lica renuncia ao pontificado.(uol.com)</span></div>
ASSUNTOS

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.