Um investigado teria cobrado propina de R$ 200 mil para sumir com multa.
A Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (Decor) está cumprindo seis mandados de busca e apreensão e três de prisão referentes a uma investigação sobre um possível esquema de corrupção dentro do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).
A operação foi deflagrada nas cidades de Palmas, Gurupi e Novo Acordo, na manhã desta sexta-feira (24).
Segundo o delegado Gilberto Augusto Oliveira Silva, a suspeita é que alguns servidores do referido órgão estariam cobrando propina para retirar multas ambientais. “Em um dos casos, foi cobrado um valor de R$ 200 mil em propina para fazer desaparecer uma multa de R$ 1,5 milhão”, explicou.
As investigações começaram a partir de notícia crime apresentada pela própria presidência do Naturatins à Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO).
Conforme o delegado, as investigações continuam em andamento para aprofundar quantos casos de corrupção nesse estilo podem ter ocorrido dentro do Naturatins.
A operação conta com o apoio da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas), da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Palmas) e da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC).
As pessoas presas foram encaminhadas para a Casa de Prisão Provisória de Palmas e encontram-se à disposição da Justiça.