<span style="font-size:14px;">Os vereadores de Araguaína tiveram a oportunidade de sanar todas as dúvidas com relação ao início do serviço do transporte complementar coletivo na cidade durante a sessão ordinária da última terça-feira, 11, quando o presidente da Cooperativa dos Transportes Autônomos de Passageiros do Município de Araguaína – Cooperlota, David Pereira da Silva, compareceu à Casa a pedido dos parlamentares.<br /> <br /> David disse-se satisfeito e honrado em participar da sessão e garantiu a todos os vereadores que todas as decisões tomadas pela cooperativa até o momento foram dentro da legalidade. <em>“Temos consciência de que o serviço prestado está muito aquém do que a população esperava e até mesmo do que nós queremos. Mas garantimos que estamos focados em resolver toda esta situação”</em>, afirmou David.<br /> <br /> O presidente esclareceu que o financiamento solicitado junto ao Banco da Amazônia foi negado e a justificativa dada pela instituição financeira foram as incertezas do atual cenário econômico do país e o fato de que, no momento, a cooperativa não atende todas as exigências feitas pelo banco. <em>“Passamos quase quatro meses aguardando um posicionamento do Basa”</em>, informou David, justificando os consequentes atrasos para colocar a frota na rua.<br /> <br /> <strong><u>Novo financiamento</u></strong><br /> <br /> Após a negativa do Basa, David adiantou que a cooperativa já iniciou novas negociações com o Banco Moneo, pertencente ao grupo responsável pela fabricação dos ônibus. <em>“O banco pediu de dois a três dias para dar um parecer definitivo sobre a disponibilização dos recursos”</em>, disse o presidente.<br /> <br /> <strong><u>Compra dos veículos</u></strong><br /> <br /> Questionado sobre como a fábrica vendeu os veículos à Cooperlota sem a aprovação do financiamento, o presidente explicou que, após vencer a licitação, a cooperativa buscou várias concessionárias e uma delas, a Volare, acreditou no projeto. <em>“Inclusive eles enviaram representantes para Araguaína para avaliar as potencialidades e necessidades da cidade quanto ao transporte coletivo</em>”, ressaltou David.<br /> <br /> <u><strong>Situação dos cooperados</strong></u><br /> <br /> David também explicou que a cooperativa trabalha com 45 cooperados e mais sete motoristas contratados - com carteira assinada e todos devidamente habilitados - para substituir os cooperados em horários intercalados. Os cooperados também atuam como mecânico, cobrador, além de motorista e auxílio nos terminais. <em>“E os cooperados não estão trabalhando 100% de graça. Eles recebem de duas a três cotas semanais, no valor de aproximadamente 40 reais. Sabemos que é pouco, mas, no atual cenário, não está sobrando recursos com a atual tarifa</em>”, enfatizou o presidente.</span>