Em greve

Profissionais do HDT/UFNT iniciam greve e criticam proposta de reajuste de 2%: 'assédio econômico'

Ao todo, o movimento grevista abrange trabalhadores de 17 estados e o Distrito Federal

Por Redação 1.719
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06/05/2024 10h04 - Atualizado há 1 semana
Profissionais do HDT/UFNT aderem ao movimento grevista nacional.

Notícias do Tocantins - Os profissionais da saúde que atuam no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT/UFNT) , o hospital universitário de Araguaína, aderiram ao movimento grevista nacional da categoria. A unidade é gerida pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

A maioria dos trabalhadores deliberou pela deflagração de greve, por tempo indeterminado, diante da proposta de reajuste de apenas 2,15% apresentado pela empresa. Para os profissionais, esse percentual é um "assédio econômico". Nas redes sociais a #AssédioEconômicoNão tem sido usada.

"É um reajuste muito baixo. Então entramos em greve reivindicando um reajuste igual ao IPCA, além do reajuste do Vale Alimentação, auxílio creche e auxílio plano de saúde. Vamos manter apenas o efetivo que a Justiça do Trabalho determinha, que é 30%, o restante, 70% entraram em greve", explicou a delegada sindical no Tocantins, Eliane Pitman,

O movimento envolve trabalhadores de 17 estados e o Distrito Federal. Em Santa Catarina, a greve foi iniciada dia 2 de maio. Nos estados do Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Carlos-SP, Sergipe e Tocantins a paralisação iniciou nesta segunda-feira (6).

Na última reunião de negociação, realizada dia 30 de abril, a direção da Ebserh apresentou um novo índice de 2,5% como alternativa à proposta inicial de 2,15%, rejeitada por maioria absoluta da categoria. Nesta mesa, a empresa ainda apresentou proposta de um acordo de ACT bienal, ou seja, que seria válido por dois anos. Sendo que no período de 01/03/2025 a 28/02/2026 ofereceria 80% do INPC do período. A proposta não foi suficiente para que as entidades nacionais representativas dos trabalhadores -Condsef/Fenadsef – apresentassem um novo posicionamento dos trabalhadores.

Até o dia 6 de maio a Ebserh se comprometeu a tentar um novo diálogo com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) com o objetivo de buscar melhora no percentual apresentado. A Condsef/Fenadsef reforçou que no próprio dia 6 a categoria pode fazer uma avaliação nova, caso a empresa tenha algo a apresentar de diferente e que possa dissolver o impasse instalado no processo de negociações do ACT 2024/2025.

Em comunicado, a Ebserh disse que ingressou com pedido de mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). O indicativo de greve segue mantido.

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