Operação

Educadora física é presa por envolvimento em explosão de agência bancária no Tocantins

Agência bancária foi explodida em outubro. Mulher está presa.

Por Redação 1.911
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10/11/2020 08h23 - Atualizado há 3 anos
Caixa explodido

A Polícia Civil prendeu uma mulher envolvida na explosão de uma agência bancária do município de Rio Sono, ocorrida na madrugada do dia 3 de outubro deste ano, durante operação deflagrada na manhã desta terça-feira (10).

A operação é denominada ‘Mãe de Satã’ e foi realizada através da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC de Palmas).

Segundo o coordenador da operação, o delegado Eduardo Menezes, as investigações apontaram que a mulher, esposa de uns dos criminosos já presos pelo crime, participou de toda a preparação da ação criminosa, assim como ficou incumbida de auxiliar na fuga da dupla de assaltantes responsável pela explosão da agência bancária.

Os investigadores também descobriram que a mulher auxiliaria os assaltantes na inserção no mercado financeiro dos valores subtraídos do banco. Profissional de educação de física que é, a investigada, na tentativa de dar aparência lícita à quantia roubada do estabelecimento bancário, montaria uma academia de ginástica na cidade de Rio Sono com o dinheiro proveniente da ação

Os fatos

Numa ação conjunta das Polícias Militar e Civil, dois dos suspeitos envolvidos na explosão do caixa eletrônico de uma instituição bancária em Rio Sono, ocorrida por volta das 4 horas da madrugada do sábado, 3 de outubro, foram presos antes de completar 24 horas da ação criminosa.

O primeiro, de 26 anos de idade, foi preso pela Polícia Militar ainda na noite do sábado. Já o outro suspeito, de 21 anos, foi preso na manhã do domingo (4). Apesar da explosão do caixa, os criminosos não conseguiram levar o dinheiro.

Na época dos fatos, o delegado Eduardo Menezes comentou que, pelas características da ação, três pessoas havia participado da ação criminosa. Segundo ele, os presos em outubro são faccionados aqui mesmo do Tocantins e usaram explosivo de fabricação caseira.

Também por ocasião dos fatos, a polícia encontrou no celular de um dos criminosos um vídeo em que o homem relata como produziu os explosivos.

Nome da operação

A escolha do nome da operação faz alusão à um explosivo de alto poder letal. Trata-se do triperóxido de triacetona (TATP), que pode ser fabricado a partir de substâncias de fácil acesso, como ácidos e acetona, o que faz dele um dos explosivos mais utilizados, inclusive, por seguidores do grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, justamente porque parte dos ingredientes pode ser comprada por qualquer pessoa e porque a bomba resultante tem alto poder de fogo.

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