Projeto dos royalties segue para sanção presidencial

Por Redação AF
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15/08/2013 09h27 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u>Iolando Louren&ccedil;o</u><br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em><br /> <br /> Bras&iacute;lia &ndash; A C&acirc;mara dos Deputados concluiu h&aacute; pouco a vota&ccedil;&atilde;o do projeto de lei que destina 75% dos recursos oriundos dos royalties do petr&oacute;leo para a educa&ccedil;&atilde;o e 25% para a sa&uacute;de. O projeto segue agora para san&ccedil;&atilde;o presidencial.<br /> <br /> Nas vota&ccedil;&otilde;es dos destaques, o plen&aacute;rio aprovou simbolicamente o destaque do PMDB que retirou do texto a regra que estabelecia em 60% o m&iacute;nimo de &oacute;leo excedente que caberia &agrave; Uni&atilde;o nos contratos de explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo da camada pr&eacute;-sal no regime de partilha. Os demais destaques que pretendiam retomar o texto aprovado pelo Senado foram rejeitados.<br /> <br /> A conclus&atilde;o da vota&ccedil;&atilde;o do projeto de lei dos royalties foi poss&iacute;vel em fun&ccedil;&atilde;o de acordos feitos entre as lideran&ccedil;as partid&aacute;rias e os ministros da Educa&ccedil;&atilde;o, Aloizio Mercadante, e das Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Ideli Salvatti. Pelo acordo firmado e aprovado no inicio da noite no plen&aacute;rio, foi mantido basicamente o texto aprovado anteriormente pelos deputados.<br /> <br /> Pelo texto que segue &agrave; san&ccedil;&atilde;o presidencial, os recursos dos royalties do petr&oacute;leo ser&atilde;o divididos na propor&ccedil;&atilde;o de 75% para a educa&ccedil;&atilde;o e 25% para a sa&uacute;de. Em rela&ccedil;&atilde;o ao Fundo Social do Pr&eacute;-Sal, ficou estabelecido que 50% do total dos recursos ser&atilde;o destinados &agrave; educa&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de, na mesma propor&ccedil;&atilde;o dos recursos dos royalties (75% e 25%).<br /> <br /> &ldquo;&Eacute; uma grande vit&oacute;ria da educa&ccedil;&atilde;o brasileira, do Congresso Nacional, da presidenta Dilma que foi quem sugeriu, desde o in&iacute;cio, essa agenda de vincular 100% dos royalties para a educa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o ministro Aloizio Mercadante, que acompanhou a vota&ccedil;&atilde;o no plen&aacute;rio da C&acirc;mara. Segundo o ministro, os recursos poder&atilde;o custear novas escolas, novos equipamentos e pagamento de pessoal.<br /> <br /> Mercadante tamb&eacute;m elogiou a retirada dos 60% de exig&ecirc;ncia para a licita&ccedil;&atilde;o do Campo de Libra, que segundo ele, poderia criar um problema uma vez que j&aacute; estavam fixados em 40% a contrapartida em &oacute;leo. &ldquo;As empresas v&atilde;o disputar para ver quem coloca mais recursos no fundo. Esse dispositivo criaria um problema jur&iacute;dico, uma instabilidade. O mais importante &eacute; que asseguramos 75% para a educa&ccedil;&atilde;o e 25% para a sa&uacute;de&rdquo;, ressaltou.<br /> <br /> O relator da proposta na C&acirc;mara, deputado Andr&eacute; Figueiredo (PDT-CE), disse que o texto aprovado poder&aacute; mudar radicalmente a educa&ccedil;&atilde;o no Brasil nos pr&oacute;ximos dez anos. Segundo ele, com a manuten&ccedil;&atilde;o quase total do texto da C&acirc;mara todas as demandas dos movimentos organizados de educa&ccedil;&atilde;o foram garantidas, &ldquo;que &eacute; 50% do capital do Fundo Social para a educa&ccedil;&atilde;o e para a sa&uacute;de, em detrimento do que seriam apenas 50% dos rendimentos do fundo [previsto no texto aprovado pelo Senado]&rdquo;.<br /> <br /> &ldquo;Para os pr&oacute;ximos dez anos teremos um aporte no total envolvendo fundo social, royalties, nos regimes de concess&atilde;o de partilhas. Teremos aporte de aproximadamente R$ 210 bilh&otilde;es nos pr&oacute;ximos dez anos. No ano que vem aproximadamente R$ 2,8 bilh&otilde;es, em uma crescente muito grande com o inicio da explora&ccedil;&atilde;o do Campo de Libra em 2019, que vai gerar s&oacute; em 2023 cerca de R$ 80 bilh&otilde;es&rdquo;, explicou Andr&eacute; Figueiredo.</span></div>
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