PSDB: TSE nega pedido de auditoria das eleições

Por Redação AF
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05/11/2014 07h16 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta ter&ccedil;a-feira (4)&nbsp; pedido do PSDB para a cria&ccedil;&atilde;o de uma comiss&atilde;o a fim de auditar o resultado das elei&ccedil;&otilde;es presidenciais. O tribunal, no entanto, autorizou o partido a ter acesso aos arquivos eletr&ocirc;nicos e demais documentos referentes &agrave; totaliza&ccedil;&atilde;o dos votos. O plen&aacute;rio seguiu o voto do presidente do TSE, Dias Toffoli.&nbsp; Ele ressaltou que todos os procedimentos deferidos constam em resolu&ccedil;&otilde;es da corte que tratam da transpar&ecirc;ncia do processo eleitoral e estavam dispon&iacute;veis antes da elei&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Em seu voto, Toffoli disse que o partido n&atilde;o apresentou ind&iacute;cios de fraude e limitou-se a relatar a descren&ccedil;a de algumas pessoas no resultado da vota&ccedil;&atilde;o. Apesar de autorizar os procedimentos, o presidente garantiu a transpar&ecirc;ncia das elei&ccedil;&otilde;es e ressaltou que o desenvolvimento dos programas usados na apura&ccedil;&atilde;o das urnas esteve a disposi&ccedil;&atilde;o, desde abril, de todos os partidos pol&iacute;ticos, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral (MPE) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), desde o momento em que come&ccedil;aram a ser elaborados. Sobre a cria&ccedil;&atilde;o de uma comiss&atilde;o para auditar os resultados, o presidente rejeitou o pedido, formulado por um delegado do partido, pessoa sem legitimidade perante o TSE.<br /> <br /> Apesar da unanimidade formada no plen&aacute;rio, o ministro Gilmar Mendes defendeu que a Justi&ccedil;a Eleitoral acabe com suspeitas de fraude no resultado nas elei&ccedil;&otilde;es, mesmo que sejam descabidas e levantadas por meio das redes sociais. Segundo o ministro, o pedido do PSDB contribui para a pacifica&ccedil;&atilde;o do assunto.<br /> <br /> Durante o julgamento, Mendes disse que a inseguran&ccedil;a tamb&eacute;m &eacute; provocada por declara&ccedil;&otilde;es de autoridades p&uacute;blicas. O ministro citou uma frase dita pela presidenta Dilma Rousseff, em 2013, um ano antes do per&iacute;odo eleitoral.&nbsp; <em>&ldquo;Eu n&atilde;o cometo nenhuma imprecis&atilde;o ao lembrar a declara&ccedil;&atilde;o da presidenta Dilma que diz &lsquo;a gente faz o diabo quando &eacute; hora de elei&ccedil;&atilde;o&rsquo;</em>. <em>A gente pode entender essa express&atilde;o de v&aacute;rias formas. Mas, fazer o diabo tem uma carga figurativa muito grande. Ser&aacute; que fazer o diabo significa que &eacute; capaz at&eacute; de fraudar a elei&ccedil;&atilde;o? Vejam a responsabilidade de pessoas que ficam a falar bobagem, inclusive em campanha eleitoral. Veja o peso que isso tem no imagin&aacute;rio das pessoas. O que significa fazer o diabo na elei&ccedil;&atilde;o? </em>&ldquo;, disse Gilmar.<br /> <br /> A frase da presidenta foi dita em mar&ccedil;o de 2013, em Jo&atilde;o Pessoa (PB), durante a entrega de casas e retroescavadeiras a munic&iacute;pios da Para&iacute;ba. Na ocasi&atilde;o, Dilma disse que os recursos do governo federal s&atilde;o liberados de acordo com a necessidade da popula&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o por crit&eacute;rios pol&iacute;ticos.&nbsp; <em>&ldquo;N&oacute;s podemos disputar elei&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s podemos brigar na elei&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s podemos fazer o diabo quando &eacute; hora da elei&ccedil;&atilde;o. Agora, quando a gente est&aacute; no exerc&iacute;cio do mandato, n&oacute;s temos de nos respeitar, porque fomos eleitos pelo voto direto do povo brasileiro. O governo n&atilde;o tem nenhuma justificativa para perseguir que n&atilde;o &eacute; do esmo partido dele. </em>&ldquo;<br /> <br /> No pedido de auditoria, protocolado na semana passada, o PSDB&nbsp; diz ter &ldquo;absoluta confian&ccedil;a&rdquo; de que o tribunal garantiu a seguran&ccedil;a do pleito, mas pretende tranquilizar eleitores que levantaram, por meio das redes sociais, d&uacute;vidas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; lisura da apura&ccedil;&atilde;o dos votos. O partido solicitou que o TSE crie uma comiss&atilde;o formada por integrantes dos partidos pol&iacute;ticos para fiscalizar todo o processo eleitoral, desde a capta&ccedil;&atilde;o at&eacute; a totaliza&ccedil;&atilde;o dos votos.</span>
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