Saúde: "Total desorganização e devendo cerca de R$ 30 milhões aos Municípios", diz secretário

Por Redação AF
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17/01/2015 11h36 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Conforme o Governo do Tocantins, a prioridade agora na sa&uacute;de &eacute; a normaliza&ccedil;&atilde;o do atendimento, o abastecimento de medicamentos, alimentos e servi&ccedil;os. O pagamento de d&eacute;bitos, aquisi&ccedil;&atilde;o de materiais e medicamentos e contrata&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos est&atilde;o entre as a&ccedil;&otilde;es em andamento adotadas j&aacute; nas primeiras semanas.&nbsp;<br /> <br /> De acordo com o secret&aacute;rio de Estado da Sa&uacute;de, Samuel Bonilha, a atual gest&atilde;o recebeu o setor em total desorganiza&ccedil;&atilde;o. <em>&ldquo;A sa&uacute;de n&atilde;o funciona s&oacute; nos hospitais, existe uma rede por tr&aacute;s. Ela come&ccedil;a no PSF [Programa Sa&uacute;de da Fam&iacute;lia], no munic&iacute;pio, e vai at&eacute; a mais alta complexidade hospitalar. Precisamos organizar essa rede. O PSF precisa fazer seu papel, as UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] tamb&eacute;m. E os hospitais precisam receber todos os pacientes de urg&ecirc;ncia e emerg&ecirc;ncia e ter condi&ccedil;&otilde;es de realizar cirurgias eletivas</em>&rdquo;, explicou.<br /> <br /> Ainda de acordo com Bonilha, a atual gest&atilde;o recebeu o Estado sem dinheiro e com muitas demandas. &ldquo;Estamos trabalhando para que os processos sejam regularizados e que possamos adquirir medicamentos e materiais para abastecer a rede&rdquo;, frisou. A primeira medida do Estado neste sentido foi o repasse de R$ 2.998 milh&otilde;es para que empresa respons&aacute;vel pelo fornecimento de alimentos para os hospitais tocantinenses retomasse a presta&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o, que estava suspensa.<br /> <br /> O secret&aacute;rio apontou ainda que entre as dificuldades encontradas, est&aacute; uma d&iacute;vida ocasionada pela falta de repasse financeiro do Estado para os munic&iacute;pios.&nbsp; <em>&ldquo;O Estado deve hoje aproximadamente R$ 30 milh&otilde;es para os munic&iacute;pios, com repasse de despesas de UPAs, Samu [Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia], Hospital de Pequeno Porte, assist&ecirc;ncia farmac&ecirc;utica e sa&uacute;de mental. N&oacute;s vamos regularizar essa situa&ccedil;&atilde;o a partir da aprova&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento&rdquo;,</em> apontou.<br /> <br /> <u><strong>Abastecimento</strong></u><br /> <br /> Um dos problemas de desabastecimento que j&aacute; foi resolvido neste in&iacute;cio de Governo foi o das &oacute;rteses, pr&oacute;teses e materiais especiais - conhecidos como OPME &ndash; que s&atilde;o dispositivos como placas, parafusos, hastes, fios, ganchos e fitas implantados por meio de procedimento cir&uacute;rgico. Segundo o secret&aacute;rio, a empresa vencedora da licita&ccedil;&atilde;o realizada para presta&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o j&aacute; entregou os materiais em Palmas e est&aacute; fazendo a entrega em Aragua&iacute;na. Com isso, os procedimentos ortop&eacute;dicos j&aacute; est&atilde;o sendo realizados.<br /> <br /> Samuel Bonilha informou tamb&eacute;m que j&aacute; est&atilde;o sendo descarregados em Palmas caminh&otilde;es contendo produtos necessitados inicialmente pela sa&uacute;de. <em>&ldquo;O nosso foco &eacute; o usu&aacute;rio e queremos dar a ele a integridade da sa&uacute;de, desde a preven&ccedil;&atilde;o at&eacute; realiza&ccedil;&atilde;o de grandes cirurgias. Queremos dar agilidade e resolver os problemas de cirurgias eletivas&rdquo;</em>, destacou.<br /> <br /> <strong><u>Contrata&ccedil;&atilde;o de M&eacute;dicos</u></strong><br /> <br /> Para atender a demanda de atendimento da popula&ccedil;&atilde;o nos 19 hospitais do Tocantins e melhorar a aten&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de nos munic&iacute;pios, o Governo do Estado est&aacute; contratando m&eacute;dicos de diversas especialidades para atuar na rede hospitalar. Os profissionais ter&atilde;o contrata&ccedil;&atilde;o imediata, com jornada de 20 a 40 horas.<br /> <br /> Ser&atilde;o contratados especialistas em cirurgia de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o, ortopedia, cardiologia, neurocirurgia, mastologia, pneumologia, intensivo adulto, infectologia, reumatologia, hematologia, urologia, pediatria, anatomopatologia, ginecologia, cirurgia geral, cirurgia pl&aacute;stica, cirurgia vascular, endoscopia, endocrinologia, nefrologia, neurologia, oftalmologia, radiologia, otorrinolaringologia, broncoscopia, ultrassonografia, psiquiatria, nutrologia, cirurgia tor&aacute;cica, dermatologia, cirurgia pedi&aacute;trica, medicina do trabalho, neonatologia e cl&iacute;nica geral.<br /> <br /> A quantidade de vagas por regi&atilde;o ser&aacute; definida conforme a necessidade das unidades hospitalares.&nbsp; Os profissionais interessados poder&atilde;o encaminhar os curr&iacute;culos para o email: <span style="color:#0000cd;">dae@saude.to.gov.b</span>r.</span>
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