Os policiais militares presos em Marabá (PA) suspeitos de assassinar o advogado
Danillo Sandes Pereira foram transferidos para Palmas na manhã desta sexta-feira (22). Eles iriam ficar presos numa cela do 2º Batalhão da Polícia Militar em Araguaína, mas não há vagas no local. Danillo foi executado com tiros na nuca no dia 25 de julho de 2017. Em decorrência da falta de vagas, até o acusado de mandar matar Danillo Sandes, o farmacêutico Robson Barbosa Santos, que deveria estar numa cela especial no 2° BPM por ter curso de nível superior, foi também transferido para a Casa de Prisão Provisória (CPPA). Os policiais
Rone Marcelo Alves Paiva e
João Oliveira dos Santos Júnior e o ex-militar
Wanderson Silva Sousa vão ficar presos no 1º Batalhão da Polícia Militar na capital.
Rone Marcelo foi levado no helicóptero da Segurança Pública por questões de segurança. Segundo as investigações, foi ele quem planejou a morte do advogado. O delegado
José Rerisson Macedo, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que a Polícia Civil tem ‘provas irrefutáveis’ da participação dos três na execução de Danillo Sandes. Os dois militares foram presos na própria Corregedoria. Já o ex-militar foi detido ao tentar fugir da polícia por uma mata. O delegado Rerisson Macedo diz ter ‘absoluta certeza' de que Wanderson e João Oliveira estiveram em Araguaína no dia da morte do advogado. Conforme as investigações, os acusados planejaram um cenário para atrair o advogado, como se fossem clientes. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de ter mais envolvidos no crime e continua com as investigações para encontrar novas pistas.
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