Mário Rodrigues Batista foi condenado a 10 anos e seis meses de prisão acusado de matar
Damião de Paula Queiroz com três tiros, em janeiro de 2000, em decorrência de uma discussão sobre as condições da estrada que passava pelas propriedades dos dois. O julgamento ocorreu em sessão do tribunal do júri realizada nessa terça-feira (17), em Gurupi. O crime aconteceu na fazenda de Damião, no Município de Talismã, e Mário é um dos cinco denunciados. De acordo com a denúncia, no dia do crime Mário e mais quatro pessoas, entre elas três mulheres, se deslocavam por uma estrada que estava em situação precária e com atoleiros devido às recentes chuvas. Inconformado, Mário se deslocou até a propriedade de Damião para tirar satisfações e impor que ele arrumasse os atoleiros. Após Damião se negar a acatar a ordem, Mário, em companhia do irmão
Marivaldo Rodrigues Batista, efetuou os disparos pelas costas da vítima, fato que impossibilitou a defesa. Após o crime, os dois envolvidos fugiram, mas apresentaram-se à polícia dias depois. Já as três mulheres que estavam presentes saíram a pé, omitindo socorro à vítima, que faleceu no local sem assistência. A promotora de justiça
Ana Lúcia Bernardes, acompanhada do assistente de acusação
Anaurus Vinícius Vieira de Oliveira, desqualificou a tese de que Mário teria agido em legítima defesa, pois segundo ela, não foi encontrada arma junto ao corpo da vítima. Pelo crime, Mário foi condenado por homicídio simples privilegiado, disposto no artigo 121, § 1º, do Código Penal e recolhido, imediatamente, ao sistema prisional para início do cumprimento da pena.