Câmeras de segurança do presídio Barra da Grota, em Araguaína, flagraram a ação dos presos que atuaram na execução de
Márcio Vinicius Carneiro Martins, de 23 anos
, praticada no dia 20 de fevereiro de 2018 dentro da unidade prisional. Sete detentos foram indiciados por homicídio qualificado. O crime teria sido motivado por dívida resultante da confecção de tapetes de um projeto de ressocialização. Imagens divulgadas pela
TV Anhanguera mostram os detentos limpando o que seria o sangue de Márcio. A vítima sai da cela uma vez, retorna e ainda estende roupas. Em seguida, os autores do homicídio começam a chegar. A movimentação dura cerca de 20 minutos. Após ser espancado, Márcio é retirado da cela e levado para atendimento médico. Ele teve hemorragia interna e chegou a identificar alguns dos seus agressores antes de morrer. A Polícia Civil revelou que Márcio passou por uma espécie de julgamento dentro do presídio, perante um 'tribunal' composto por três detentos. A sentença foi executada por outros quatro presos, mediante o uso de pedaços de pau, murros e pontapés
A prisão e morte Márcio estava preso suspeito de participar da morte do peão de rodeio
Getúlio Santos durante a Exposição Agropecuária de Araguaína (Expoara). No entanto, ele encontrou na prisão um meio de reduzir sua pena, através dos tapetes produzidos na unidade. Segundo a Polícia Civil, cada três unidade de tapete reduz um dia de pena e os presos estão utilizando esse comércio clandestino dentro do presídio Barra da Grota. Márcio adquiriu vários tapetes dos outros detentos, mas não conseguiu pagar. Os presos indiciados pela morte do detento foram
Antônio Carlos Dias da Conceição, 30,
Breno Raylan da Silva Rodrigues, 24,
Carlos Daniel da Silva Santos, 19,
Fábio Junior Sousa Lustosa, 23,
Fernando da Mota Silva, 21,
Alan de Oliveira Silva, 32, e
Edvaldo Reis dos Santos, 30.
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