A investigação iniciou em março deste ano, mas o inquérito civil só foi instaurado no dia 10 de maio.
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) está sendo alvo de investigação devido à ineficiência na prestação dos serviços à população do Tocantins. As reclamações são recorrentes e milhares de usuários já foram prejudicados.
A investigação começou em março deste ano e foi convertida em inquérito civil no dia 10 de maio, sob o comando do promotor de Justiça Edson Azambuja, da 9ª Promotoria de Justiça da Capital.
Segundo o promotor, de forma reiterada, o “Detran vem apresentando inúmeras inconsistências e inoperâncias em seus sistemas de tecnologia de informação, violando os deveres de boa administração”.
O início da investigação coincide com o mês em que a sede do órgão em Palmas foi supostamente atingida por raios pela 2ª vez só em 2019. O primeiro caso foi registrado em janeiro e danificou o quadro de energia da sede. O sistema ficou fora do ar.
“Ao agir negligentemente, muitas vezes por meio de omissão, inoperância e inúmeras inconsistências, o Detran afeta diretamente a vida dos indivíduos que têm seus objetivos retardados pela ineficiência do serviço prestado”, disse o promotor de Justiça.
No prazo de 10 dias úteis, o promotor requisitou ao presidente do Detran, Colemar Natal Câmara, documentos sobre os investimentos que foram realizados nos anos de 2016 a 2018 no setor de tecnologia de informação e se existe contrato celebrado para realização de melhorias.
Também solicitou esclarecimentos sobre a realização de algum projeto objetivando o aperfeiçoamento exequível a curto prazo e de forma eficaz do setor de tecnologia de informação do órgão.