Operação Ápia

Justiça libera os quatro presos ligados à construtora de Araguaína; empresa faturou R$ 142 milhões

Por Redação AF
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29/10/2016 11h12 - Atualizado há 5 anos
O juiz da 4ª Vara Federal de Palmas liberou ainda nesta sexta-feira (28), durante audiência de custódia, os quatro presos na 2ª fase da Operação Ápia ligados à Construtora Rio Tocantins (CRT), de Araguaína, do empresário Rossine Aires Guimarães. Haviam sido presos pela Polícia Federal Janaína Aires Guimarães (filha do sócio majoritário Rossine que está em prisão domiciliar); Cid Hoffman (administrador da empresa), Jairo Arantes (sócio minoritário); e Luciene da Silva Oliveira (secretária da CRT). A justiça determinou aos suspeitos o pagamento de fiança no valor de R$ 50 mil. Eles ainda terão que se apresentar de 30 em 30 dias à Justiça e não poderão manter qualquer contato com nenhum dos investigados na operação. A Construtora Rio Tocantins faturou aproximadamente R$ 142 milhões em obras de terraplanagem e pavimentação nas rodovias TO-010 e TO-404 (R$ 32.674.797,68); nas TO-164 e TO-342 (R$ 60.617.506,25); e na TO-342 (R$ 48.500.007,19). Segundo a Polícia Federal, os quatro investigados da CRT têm poder decisivo nas atividades da construtora e continuavam praticando ilícitos mesmo após o início da investigação. “Teriam eles participação direta no arquétipo criminoso objeto da presente investigação, e estariam, até o presente momento, cometendo crimes em série”. A Operação Ápia desenvolvida pela PF, Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria Geral da União (CGU) investiga supostas fraudes em licitações públicas de obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais. Os contratos correspondem a R$ 1,2 bilhão e o total desviado dos cofres públicos pode chegar a R$ 200 milhões. Sete empresas foram citadas pela Polícia Federal e são suspeitas de estarem envolvidas no esquema de fraude. São elas: Empresa Projetos de Engenharia LTDA., CRT Construtora – Rio Tocantins, MVL Construções, Construtora Barra Grande, CCM – Construtora Centro Minas, CSN Engenharia LTDA. e EHL – Consócio EHL. O esquema envolveu gestores e servidores entre os anos de 2013 e 2014.

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