A situação das fachadas de lojas e a segurança de prédios comerciais em Araguaína estão no foco do trabalho preventivo do Ministério Público Estadual (MPE). Só neste ano foram registrados dois desabamentos na cidade.

O MPE irá acompanhar a fiscalização realizada pelos órgãos municipais e já cobrou informações da Prefeitura. O promotor responsável pelo caso é Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira, da 12ª Promotoria de Justiça.

Muitos prédios comerciais em Araguaína são antigos e não resistem às chuvas e ventos fortes. Em fevereiro de 2018, a fachada da loja Ricardo Eletro desabou na Avenida Cônego João Lima, a principal do centro comercial.

O estabelecimento estava no horário de funcionamento e havia vários clientes e funcionários no momento em que a estrutura caiu. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

O outro desabamento ocorreu em abril deste ano. Parte do teto da loja Liliani também caiu em pleno horário de funcionamento. O estabelecimento fica na Avenida Cônego João Lima.

O forro e telhado caíram em cima de móveis e eletrodomésticos e, por isso, ninguém ficou ferido gravemente.

Em novembro de 2016, um incêndio durante a madrugada atingiu quatro lojas de roupas localizadas no centro de Araguaína. Na época, o Corpo de Bombeiros informou que os prédios atingidos possuíam fiação elétrica antiga e isso pode ter sido a causa do incêndio.

O OUTRO LADO

A Prefeitura de Araguaína informou que faz a fiscalização em fachadas de lojas e segurança de prédios comerciais de acordo com o Código de Postura Municipal, que determina a análise da estrutura visível dos imóveis.

“Cabe ao proprietário protocolar as construções e reformar no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e obter um responsável técnico pela obra”, disse.