A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) afirmou em nota à imprensa, nesta sexta-feira (26), que a demora em desvendar a morte do prefeito de Miracema do Tocantins, Moisés Costa da Silva (MDB), está provocando "instabilidade social, boatos e especulações" no município.

Moisés da Sercom, como era conhecido, foi encontrado morto no dia 30 de agosto dentro da própria caminhonete numa estrada vicinal entre Miranorte e Rio dos Bois.

Dentro do veículo havia também um revólver calibre 38, com uma munição deflagrada e cinco intactas. A perícia já descartou a hipótese de suicídio e investiga as outras duas linhas: homicídio ou latrocínio.

"A ATM se sensibiliza com a dor dos familiares de Moisés, bem como da comunidade que expressa seu lamento por meio de clamor e comoção social”, diz a nota.

A entidade afirmou, contudo, que a demora na resolução do homicídio tem gerado clima de "instabilidade social, por meio de boatos que envolvem pessoas idôneas da cidade, bem como de especulações das mais variadas formas".

Nesta semana, o atual prefeito de Miracema, Saulo Milhomem, também pediu agilidade nas investigações.

Por outro lado, a ATM ressaltou que reconhece o trabalho da Polícia Civil. "A entidade reconhece os trabalhos até aqui desempenhados pelas autoridades, mas clama por agilidade na resolução”, enfatiza.

A ATM disse ainda esperar que o crime possa ser elucidado o mais rápido possível. “Para que o clima de harmonia e paz possa reascender no Município, para que os verdadeiros culpados sejam identificados e penalizados e para que Miracema continue a trilhar o caminho do desenvolvimento no Estado do Tocantins”, finaliza.