Meta de 10 mil

Petição que pede retorno de delegado e cassação de Olyntho tem 9 mil assinaturas

A petição foi lançada pelo Partido Novo, que fala em 'perseguição' e 'improbidade administrativa'.

Por Agnaldo Araujo 4.715
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19/11/2018 09h39 - Atualizado há 5 anos
Deputado Olyntho Neto (esq.) e delegado Bruno Boaventura

Uma petição online que pede o retorno imediato do delegado regional de Araguaína Bruno Boaventura e a cassação do mandato do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB) alcançou mais de 9 mil assinaturas na tarde desta segunda-feira (19). 

A petição lançada pelo Partido NOVO diz que o governador Mauro Carlesse (PHS) praticou ato de improbidade administrativa ao exonerar o delegado por 'perseguição' e a mando de Olyntho Neto, líder do Governo na Assembleia Legislativa.

Além disso, o partido disse que prepara uma ação judicial para anular a exoneração por ter violado o princípio da impessoalidade e pelo desvio de finalidade. “A afirmação de corte de gastos camufla o verdadeiro motivo da exoneração, que são as investigações de aliados do Governo”, disse.

Conforme o partido, a Polícia Civil é uma instituição de Estado e não pode sofrer ingerência política na sua atuação.

ENTENDA

O delegado Bruno Boaventura foi exonerado na sexta-feira (16), juntamente com outros 11 delegados regionais, além da Gerente de Transparência e Combate à Corrupção do Tocantins, Cláudia Regina de Sousa e Silva.

Em nota, o governo disse que as exonerações fazem parte das medidas para redução de despesas visando o equilíbrio das contas públicas.

No entanto, chama atenção o fato de o delegado ter sido dispensado após liderar investigações que miram o Governo do Estado. Uma delas diz respeito ao escândalo do lixo hospitalar em Araguaína.

O material era armazenado em um galpão clandestino no Distrito Agroindustrial de Araguaína pertencente à empresa Agromaster S.A,  do deputado estadual Olyntho Neto. Quem jogava o lixo no local era a empresa Sancil Sanantonio Construtora e Incorporadora, contratada sem licitação pelo Governo do Estado e que teria como sócio oculto o pai do deputado, o advogado e ex-juiz eleitoral João Olinto Garcia de Oliveira.

A petição pode ser acessada clicando aqui.

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