Nova vida!

Professora tocantinense comemora nova vida após um ano de transplante renal

Os primeiros sintomas de que a saúde de Roneyde não estava bem apareceram em 2011

Por Redação 2.197
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18/12/2018 11h28 - Atualizado há 5 anos
Depois de quase um ano, Roneyde afirma que está em excelente forma.

"Alguns dias antes do Natal de 2017, os meus pais viajaram do Tocantins para Joinville com o objetivo de passar as festas comigo. Antes da ceia, na véspera de Natal, na casa de amigos, todos fizeram um brinde e pediram pela rápida realização do meu transplante de rim, ansiosamente aguardado por quase dois anos. Aliás, este foi o motivo da minha ida para Santa Catarina, em 2016. No momento do brinde, emocionada, fechei os olhos e fiz uma oração em silêncio. A minha fé teve tanto poder que fui atendida mais rápido do que esperava". Este foi o relato da pedagoga Roneyde Pereira dos Santos, de 42

Natural do Tocantins, Roneyde se emociona ao pensar que está prestes a completar ano de seu transplante renal. Recorda que, quando recebeu o telefonema da Fundação Pró-Rim, referência nacional em transplantes renais, no dia 25 de dezembro foi uma emoção indescritível.

“Em pleno dia de Natal havia um rim saudável, doado por uma família generosa, em um momento de dor extrema, após a morte cerebral de um ente-querido. A minha sobrinha saiu à rua gritando e logo a vizinhança estava na minha casa, todos chorando e me abraçando. Ali mesmo fizemos a oração mais emocionante que eu já havia presenciado”, conta.

A doença renal

Os primeiros sintomas de que a saúde de Roneyde não estava bem apareceram em 2011 quando ainda morava em Conceição do Tocantins (TO), distante 300 quilômetros de Palmas. Certo dia, sentiu muita falta de ar, aumento de pressão, percebeu inchaço no corpo e infecção urinária. Imediatamente foi levada para Palmas, onde ficou 25 dias internada, fazendo exames com a equipe da Fundação Pró-Rim.

Foi então que descobriu que seu rim estava comprometido. “Os médicos constataram que o funcionamento era de apenas 6%. Logo comecei a fazer o tratamento por hemodiálise”, relembra.

Roneyde decidiu ir para Joinville, em Santa Catarina, porque viu uma portagem na TV que destacava a Fundação Pró-Rim como referência em transplante renal e o estado era recordista no tempo de espera em lista.

“A assistente social da Pró-Rim se empenhou para agilizar o meu encaminhamento. Surgiram dificuldades de toda ordem, mas superei todas e em pouco tempo estava na cidade, onde morei por dois anos”.

A professora recebeu o transplante renal no dia 26 de dezembro de 2017, após dois anos de espera pelo órgão. “Foi uma espécie de renascimento, uma alegria tão grande ao acordar e saber que deu tudo certo”, conta emocionada.

A recuperação do transplante

A recuperação de Roneyde foi delicada, onde sofreu um início de rejeição do órgão. Por causa do longo tempo em que se submeteu a diálise, cerca de dez anos, houve dificuldade em urinar. Além disso, precisou realizar hemodiálise para amenizar o inchaço e a falta de ar constante.

Depois de quase um ano, Roneyde afirma que está em excelente forma.

“Após completar 11 meses de transplante retornei de mudança ao Tocantins, meu estado de origem. Mas, guardarei para sempre no coração os bons momentos, as boas amizades que fiz e deixei em Joinville. Tudo era motivo para alegria e diversão. Sei que deixo muita saudade e levo comigo lembranças inesquecíveis de todos”, comemora.

Professora na ceia de natal com sua família

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