O juiz Gil de Araújo Corrêa, da 1ª Vara Criminal de Palmas, revogou nesta quarta-feira (19) a prisão preventiva da advogada Nelsine Pires Moreira Barbosa. Ela foi presa na sexta-feira (14) suspeita de dar suporte operacional a uma quadrilha que teria explodido um caixa eletrônico em Abreulândia.

No pedido, a advogada disse que não praticou nenhum crime e, por isso, não há razão para manutenção de sua prisão. Nelsiane também garantiu que não representa risco para as investigações e nem pretende se furtar à aplicação da lei penal.  Ressaltou ainda o fato de ser advogada atuante, com residência fixa e um filho de três anos para cuidar.

A advogada Aurideia Loiola, que representa Nelsiane, explicou que tudo não passou de um "grande mal-entendido". "Ela era apenas uma hospede na casa de uma conhecida de longa data, onde ocorreu a operação, e contrariando todas as evidências de que ela não teria nenhuma ligação com os fatos, as autoridades policiais resolveram prendê-la e exibir sua identidade como se fosse um troféu”, lamentou.

Loiola disse ainda que a prisão gerou 'inegáveis danos' à imagem e honra da advogada Nelsiane Pires. “Vamos nos esforçar diuturnamente para provar sua inocência”, garantiu.