Desde 2000

Doença altamente contagiosa que pode matar não é registrada no Tocantins há 19 anos, diz Governo

Desde 2000 não há registros de sarampo no Tocantins. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa.

Por Redação 1.117
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24/07/2019 15h38 - Atualizado há 4 anos
Vacina contra sarampo

Com o aumento do número de casos de sarampo no Brasil, o Governo do Tocantins esclareceu que não há confirmação da doença no Estado desde 2000, ou seja, há 19 anos.

Segundo a enfermeira técnica da área de saúde, Eliana Ribeiro, o sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo ser grave, evoluir com complicações infecciosas e levar a óbito. A vacinação é primordial.

A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, no período de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema, até quatro dias após. 

O exantema é uma erupção geralmente avermelhada que aparece na pele devido à dilatação dos vasos sanguíneos ou inflamação.

Sinais e sintomas

O sarampo é caracterizado por febre alta, acima de 38,5°C, exantema máculo-papular generalizado (manchas vermelhas na pele), tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos na mucosa bucal, antecedendo o exantema).

Complicações

Febre por mais de 03 dias, após o aparecimento do exantema, é um sinal de alerta e pode indicar o aparecimento de complicações, como infecções respiratórias, otites, doenças diarreicas e neurológicas.

É durante o exantema que, geralmente, se instalam as complicações sistêmicas, embora a encefalite possa aparecer após o 20º dia. Na ocorrência dessas complicações, a hospitalização pode ser necessária, principalmente em crianças desnutridas e em imunocomprometidos.

A vacina

A vacina é a única forma de prevenir a ocorrência do sarampo na população. A vacina tetra viral é oferecida na rotina aos 15 meses de idade para as crianças que receberam a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) entre 12 e 14 meses de idade. É estabelecida a meta de 95% de cobertura vacinal, de forma homogênea, em todos os municípios.

Caso ela não tenha recebido a tríplice antes dos 15 meses, esta deverá ser administrada, devendo ser agendada a tetra viral pelo menos 30 dias após a tríplice até os 4 anos 11 meses e 29 dias.

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