O ex-prefeito de Araguanã, Fernando Luiz dos Santos, divulgou nota à imprensa comentando o episódio envolvendo seu adversário político Júnior Martins, que é policial civil e foi candidato a prefeito nas Eleições 2020.

Na noite do dia 20 de fevereiro, Martins e Fernando tiveram um desentendimento e, na sequência, se envolveram em um grave acidente de trânsito, o que teria provocado aborto na esposa do policial, a administradora Cleidiane Coelho Mota, 32 anos.

Na nota, o ex-prefeito manifesta 'solidariedade e respeito' em razão do aborto, mas diz que a tragédia pode ter decorrido do "proceder violento" de Júnior Martins.

Segundo Fernando, a narrativa apresentada por Júnior Martins foi construída para a encenação de um álibi e busca iludir a opinião pública e ocultar sua responsabilidade pelo grave ato criminoso cometido naquela oportunidade.

O ex-prefeito constituiu o professor e advogado Jorge Palma de Almeida Fernandes para acompanhar o caso.

VEJA SOBRE O CASO

• Confusão entre ex-prefeito e adversário político quase termina em tragédia em Araguanã

• Esposa de ex-candidato a prefeito sofre aborto após acidente causado por adversário político

NOTA DO EX-PREFEITO NA ÍNTEGRA

"Considerando o teor de reportagem publicada em data de 17.03.2021, neste canal de notícias e comprometido com a verdade dos acontecimentos, Fernando Luiz dos Santos faz saber que o incidente noticiado pelo policial civil Divino Martins dos Santos Júnior e sua defesa possui contornos muito diferentes do anunciado.

A narrativa apresentada, obviamente construída para a encenação de um álibi, busca iludir a opinião pública e ocultar a responsabilidade de Divino Martins dos Santos Júnior pelo grave ato criminoso que naquela oportunidade concretizou.

A perda da gestação anunciada inspira solidariedade e respeito e lamenta-se profundamente possa ter decorrido do proceder violento de Divino Martins e agora esteja a ser utilizada como estratégia para dissimular a realidade dos acontecimentos.

É certo que o triste esforço da imaginação e a estratégia rasteira não alcançará força suficiente para encobrir a verdade a ser evidenciada pelo trabalho de investigação policial.

Para acompanhar o caso e ajudar a dissipar a névoa que já se imaginava o policial civil buscaria lançar sobre os fatos, Fernando Luiz dos Santos constituiu o advogado e professor Jorge Palma de Almeida Fernandes.

Fernando Luiz dos Santos"