Governador pede à presidente Dilma duplicação da BR-153 e mais três usinas no Rio Tocantins

Por Redação AF
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18/10/2012 08h28 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify; "> <span style="font-size:14px;">Ao se dirigir &agrave; presidente Dilma Rousseff durante pronunciamento na cerim&ocirc;nia de inaugura&ccedil;&atilde;o da Usina Hidrel&eacute;trica de Estreito na manh&atilde; desta quarta-feira, 17, o Governador Siqueira Campos pediu a duplica&ccedil;&atilde;o da BR-153, constru&ccedil;&atilde;o da hidrovia Araguaia-Tocantins e a constru&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s usinas hidrel&eacute;tricas no Tocantins. &ldquo;Todos n&oacute;s crescentemente satisfeitos com o desempenho do Governo Dilma Rousseff, temos nossas esperan&ccedil;as fortalecidas e, sob grande expectativa, aguardamos as anunciadas provid&ecirc;ncias&rdquo;, disse o Governador.<br /> <br /> Al&eacute;m da duplica&ccedil;&atilde;o da conhecida rodovia Bel&eacute;m-Bras&iacute;lia (BR-153) &ldquo;que serve as mais ricas e mais habitadas regi&otilde;es do pa&iacute;s&rdquo; e a hidrovia &ldquo;por concess&atilde;o ou n&atilde;o&rdquo;, o Governador solicitou a constru&ccedil;&atilde;o de hidrel&eacute;tricas de Santa Isabel, no Rio Araguaia, de Serra Quebrada, em Itaguatins e de Ipueiras, ambas no Rio Tocantins.<br /> <br /> Ao agradecer a presidente pela obra, o Governador voltou a defender parcerias com a iniciativa privada para o desenvolvimento do pa&iacute;s. &ldquo;Para construir o Brasil de nossos sonhos, o Brasil que queremos, o caminho &eacute; este: parcerias, concess&atilde;o e livre iniciativa&rdquo;, declarou, no encerramento de seu pronunciamento.<br /> <br /> Em conversa com o Governador, a presidente Dilma Rousseff afirmou estar sens&iacute;vel ao pedido e que o Governo Federal n&atilde;o medir&aacute; esfor&ccedil;os para que as solicita&ccedil;&otilde;es sejam atendidas.<br /> <br /> <u><strong>A usina</strong></u><br /> <br /> Com investimento de aproximadamente R$ 5 bilh&otilde;es, a Usina Hidrel&eacute;trica de Estreito tem pot&ecirc;ncia de 1.087 MW, com capacidade de fornecer energia a 4 milh&otilde;es de pessoas. Est&aacute; localizada no Rio Tocantins, na divisa do munic&iacute;pio maranhense que d&aacute; o nome ao empreendimento com Aguiarn&oacute;polis e Palmeiras do Tocantins (TO). De acordo com o Cons&oacute;rcio Estreito Energia (Ceste), foram cinco anos de obras, que geraram 36 mil empregos, diretos e indiretos.<br /> <br /> Ao todo, s&atilde;o 12 munic&iacute;pios interferidos pela obra, que tem &aacute;rea inundada de 400 km&sup2;. Destes, dois s&atilde;o no Maranh&atilde;o (Estreito e Carolina) e dez do Tocantins: Aguiarn&oacute;polis, Baba&ccedil;ul&acirc;ndia, Barra do Ouro, Darcin&oacute;polis, Filad&eacute;lfia, Goiatins, Itapiratins, Palmeirante, Palmeiras do Tocantins e Tupiratins.<br /> <br /> <u><strong>Cerim&ocirc;nia</strong></u></span></div> <div style="text-align: justify; "> <br /> <span style="font-size:14px;">A presidente Dilma Rousseff, em discurso, afirmou que &eacute; uma vit&oacute;ria do Pa&iacute;s a inaugura&ccedil;&atilde;o da usina. &ldquo;Inaugurar estreito &eacute; especial. Estamos comemorando anos a fio de trabalho, empenho e teimosia. Tem muito de teimosia para fazer essa usina considerando todos os problemas de ordem de regula&ccedil;&atilde;o, entre outros&rdquo;, disse. &ldquo;Estreito faz parte de um determinado momento que houve uma s&eacute;rie de obst&aacute;culos. Sou testemunha do empenho dos empreendedores para que isso aqui fosse poss&iacute;vel&rdquo;, disse.<br /> <br /> A cerim&ocirc;nia contou ainda com a presen&ccedil;a do governador em exerc&iacute;cio do Maranh&atilde;o, Washington Luiz, dos ministros Marcelo Crivella (da Pesca e Aquicultura), Helena Chagas (das Comunica&ccedil;&otilde;es), do secret&aacute;rio executivo de Minas e Energia, M&aacute;rcio Zimmerman, do presidente da Vale do Rio Doce, Murilo Ferreira, do presidente do Grupo GDF Suez, Ger&aacute;rd Mestrallet, do presidente do Grupo Alcoa, Klaus Kleinfeld, do conselheiro do Grupo Camargo Correa, Luiz Nascimento, deputados, senadores e prefeitos da regi&atilde;o.<br /> <br /> <u><strong>Hist&oacute;ria</strong></u><br /> <br /> Em seu pronunciamento, o Governador Siqueira Campos lembrou que a usina de Estreito nasceu durante cerim&ocirc;nia ocorrida em 12 de julho de 2002, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. &ldquo;Tive o privil&eacute;gio de estar presente. Foi quando tudo come&ccedil;ou e que agora, sob a condu&ccedil;&atilde;o da excelent&iacute;ssima senhora presidente da Rep&uacute;blica, entregamos pronta e bela obra ao nosso povo&rdquo;.<br /> <br /> O Governador lembrou ainda que, h&aacute; 50 anos, &ldquo;no pared&atilde;o da margem esquerda do Rio Tocantins um numeroso grupo de pessoas originarias dos Estados Unidos construiu uma bela e confort&aacute;vel resid&ecirc;ncia que recebia mission&aacute;rios&rdquo;. Conforme Siqueira Campos, havia muita especula&ccedil;&atilde;o sobre o local, no canal chamado Estreito, onde muitos estavam em busca de diamante. &ldquo;No imagin&aacute;rio popular era riqueza inigual&aacute;vel. Verdade ou fantasia nada &eacute; compar&aacute;vel a riqueza desta bela e poderosa hidrel&eacute;trica, estrutura de concreto abrigando poderosos geradores compondo um conjunto de gera&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o de energia para servir ao Tocantins, Maranh&atilde;o, ao Nordeste e ao Brasil com regular performance&rdquo;, afirmou.<br /> <br /> Para o Governador, a presen&ccedil;a da presidente Dilma Rousseff demonstra a import&acirc;ncia da obra para o Brasil. &ldquo;De fato, presidente Dilma Rousseff, o povo exulta com a inaugura&ccedil;&atilde;o desta obra. Os filhos desta regi&atilde;o tocantina agradecem e t&ecirc;m certeza que todo o Brasil agradece esta bela obra, constru&iacute;da atrav&eacute;s de aplaudida parceria de empres&aacute;rios e investidores belgas, franceses, brasileiros e de outras origens.&rdquo;<br /> <br /> Ao encerrar o pronunciamento, o Governador citou dois versos de Augusto dos Anjos. O primeiro, &ldquo;O lamento das coisas&rdquo;, diz: &ldquo;O cantoch&atilde;o dos d&iacute;namos profundos que podendo mover milh&otilde;es de mundos jazem ainda na est&aacute;tica do nada&rdquo;. E o outro foi &ldquo;A esperan&ccedil;a&rdquo;, cujo verso diz: &ldquo;A Esperan&ccedil;a n&atilde;o murcha, ela n&atilde;o cansa. Tamb&eacute;m como ela n&atilde;o sucumba &agrave; cren&ccedil;a. V&atilde;o-se os sonhos nas asas da descren&ccedil;a. Voltam os sonhos nas asas da esperan&ccedil;a&rdquo;. (Secom)</span></div>
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