<div style="text-align: justify; "> <span style="font-size:14px;">Audi&ecirc;ncia p&uacute;blica requerida pelo deputado federal &Acirc;ngelo Agnolin (PDT) pretende obter explica&ccedil;&otilde;es mais detalhadas sobre o apag&atilde;o que atingiu diversos Estados brasileiros, entre eles o Tocantins. Conforme Agnolin, as panes consecutivas levantam suspeitas sobre a efici&ecirc;ncia do sistema de distribui&ccedil;&atilde;o de energia no pa&iacute;s. &ldquo;&Eacute; importante, inclusive, conhecer as provid&ecirc;ncias que est&atilde;o sendo adotadas para que esse fato n&atilde;o mais se repita&rdquo;, alertou.<br /> <br /> O documento protocolado na Comiss&atilde;o de Minas e Energia solicita a presen&ccedil;a do presidente das Centrais El&eacute;tricas Brasileiras S/A &ndash; ELETROBR&Aacute;S, Jos&eacute; Carvalho da Costa Neto; do presidente de Furnas, Fl&aacute;vio Decat; do diretor-geral da Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica &ndash; Aneel, Nelson Hubner; do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema El&eacute;trico &ndash; ONS, Hermes Chipp.<br /> <br /> Na noite desta quinta-feira, 25, um novo apag&atilde;o afetou nove estados do Nordeste do pa&iacute;s, entre os quais, Bahia, Cear&aacute;, Maranh&atilde;o, Para&iacute;ba, Alagoas, Pernambuco, Piau&iacute;, Rio Grande do Norte e Sergipe, al&eacute;m de parte do Par&aacute;, Tocantins e Distrito Federal. A pane foi causada por um inc&ecirc;ndio em um equipamento entre as subesta&ccedil;&otilde;es de Colinas (TO) e Imperatriz (MA).<br /> <br /> Nos dias 3 e 4 de outubro outro apag&atilde;o atingiu 12 Estados. Esse corte afetou partes de todos os estados das regi&otilde;es Sul, Sudeste e Centro-Oeste, al&eacute;m de Acre e Rond&ocirc;nia. O problema teve in&iacute;cio em Furnas, no Paran&aacute;, com uma sobrevoltagem em um dos equipamentos que acabou pegando fogo. Por meio de nota, Furnas admitiu que houve &ldquo;falha em um dos transformadores de aterramento da subesta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, por&eacute;m n&atilde;o relatou a causa que provocou o desligamento das linhas de distribui&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Agnolin avalia que &eacute; preciso preparar um relat&oacute;rio com detalhes dos motivos que levaram &agrave;s interrup&ccedil;&otilde;es e o n&uacute;mero oficial dos preju&iacute;zos. &ldquo;Uma pane dessa natureza comprova que o sistema el&eacute;trico brasileiro tem se mostrado fr&aacute;gil e a sociedade n&atilde;o pode conviver com incertezas quanto &agrave; confiabilidade desse sistema, em especial num momento pujante de crescimento econ&ocirc;mico e, portanto, de aumento de demanda&rdquo;, pontuou.<br /> <br /> A data da audi&ecirc;ncia est&aacute; sendo definida pela Comiss&atilde;o de Minas e Energia. (Assessoria)</span></div> </div>