Siqueira Campos: um poço vazio de humildade e um oceano de arrogância; ausência de controle emocional

Por Redação AF
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13/11/2013 12h59 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u>Arnaldo Filho</u><br /> Opini&atilde;o<br /> <br /> Superado seus 84 anos, o governador Siqueira Campos mant&eacute;m viv&iacute;ssima sua prepot&ecirc;ncia para se autodenominar o criador do Tocantins e a arrog&acirc;ncia para reprimir com viol&ecirc;ncia qualquer provoca&ccedil;&atilde;o, cr&iacute;tica ou manifesta&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Siqueira tem milhares de motivos para respeitar seus semelhantes um pouco mais a cada dia. Dentre eles, por ser um dos maiores l&iacute;deres que lutou pela cria&ccedil;&atilde;o do Estado e ter sido eleito tr&ecirc;s vezes governador pelo voto popular.<br /> <br /> O l&iacute;der que se preze deve ter a honradez de preservar a confian&ccedil;a do seu povo e a prud&ecirc;ncia, al&eacute;m da toler&acirc;ncia, para deixar sempre em evid&ecirc;ncia seu verdadeiro esp&iacute;rito de lideran&ccedil;a. Mas n&atilde;o &eacute; isso o que o governador Siqueira Campos demonstrou ao irritar-se com uma simples manifesta&ccedil;&atilde;o, que, diga-se de passagem, quebrou o protocolo de suas reuni&otilde;es, onde a a&ccedil;&atilde;o de seus s&uacute;ditos resume-se a acatar ordens, baixar a cabe&ccedil;a e aplaudir no momento certo.<br /> <br /> A a&ccedil;&atilde;o de Siqueira Campos demostra seu car&aacute;ter egoc&ecirc;ntrico, o &oacute;dio que se aflora ao ser questionado e deixa uma interroga&ccedil;&atilde;o quando o assunto &eacute; o pleno gozo das faculdade mentais, al&eacute;m de n&atilde;o possuir humildade para extrair uma boa li&ccedil;&atilde;o da cr&iacute;ticas. Atacar verbalmente pessoas usando palavras como &ldquo;vagabundos&rdquo; e &ldquo;usu&aacute;rios de crack&rdquo; demostra um descontrole emocional que foi externado atrav&eacute;s de pr&aacute;ticas ditatoriais.<br /> <br /> Mas, essa n&atilde;o foi a primeira vez em que o governador, deste jovem Estado, deu um p&eacute;ssimo exemplo. Jogar microfone em estudante; agredir pessoas em caminhadas pol&iacute;ticas; puxar as orelhas de jornalista; mandar rep&oacute;rter fazer perguntas ao diabo; mandar pol&iacute;cia invadir universidade; chamar Ex&eacute;rcito para confrontar PM e chamar apresentador de TV de picareta. Estas s&atilde;o algumas das atitudes que Siqueira carrega em seu hist&oacute;rico.<br /> <br /> Sem contar a forma rude, truculenta e deselegante com que exp&otilde;e at&eacute; secret&aacute;rios e assessores, seja nas entrevistas, visitas pelo Estado ou lan&ccedil;amento de obras. Hora ou outra algu&eacute;m fica envergonhado ao ser chamado aten&ccedil;&atilde;o ou reclamado em p&uacute;blico pelo Governador, isso quando n&atilde;o recebe um empurr&atilde;o. Diz um velho ditado que o bom <em>&ldquo;l&iacute;der &eacute; aquele que elogia em p&uacute;blico e chama a aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s escondidas&rdquo;.</em><br /> <br /> Uma manifesta&ccedil;&atilde;o com cartazes, e digamos at&eacute; provoca&ccedil;&otilde;es, &eacute; a coisa mais comum e natural de um Estado Democr&aacute;tico de Direito, ainda mais quando o manifesto se destina a cobrar o cumprimento de promessas eleitorais. Neste mesmo Estado Democr&aacute;tico de Direito, jamais esperamos uma rea&ccedil;&atilde;o regada a palavras baixas externadas de um descontrole emocional por parte de um homem p&uacute;blico, destaque-se: a maior autoridade de um Estado.<br /> <br /> O p&eacute;ssimo exemplo do Governador Siqueira Campos contrasta de forma radical com a figura do &ldquo;Siquerido&rdquo;, personagem alegre, d&oacute;cil e com um cora&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;a, que outrora &quot;reconsquistou&quot; o perd&atilde;o e a confian&ccedil;a do povo, principalmente de Aragua&iacute;na onde obteve maioria de votos.&nbsp;<br /> <br /> Atitude lament&aacute;vel!</span></div>
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