Governo não se manifestou sobre greve dos professores e tenta "empurrar com a barriga" as discussões

Por Redação AF
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19/03/2014 08h06 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> Em reuni&atilde;o realizada na &uacute;ltima segunda-feira (17) entre membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educa&ccedil;&atilde;o do Tocantins (Sintet) e a secret&aacute;ria de Educa&ccedil;&atilde;o e Cultura, Adriana Aguiar, acompanhada do secret&aacute;rio da Administra&ccedil;&atilde;o, L&uacute;cio Mascarenhas, foram discutidos assuntos referentes ao aperfei&ccedil;oamento na carreira do professor e no processo educacional do Tocantins.<br /> <br /> Entre as solicita&ccedil;&otilde;es do Sintet est&aacute; a implanta&ccedil;&atilde;o de processo eletivo para diretores nas escolas. De acordo com a Secret&aacute;ria Adriana Aguiar, a Seduc compreende a reivindica&ccedil;&atilde;o como poss&iacute;vel de ser realizada a partir de uma discuss&atilde;o mais aprofundada sobre as regras e o processo para esta medida, que j&aacute; pode ser planejada para o pr&oacute;ximo ano letivo, em 2015.<br /> <br /> Sobre os atrasos nos repasses &agrave;s escolas, a Seduc informou ao Sindicato que somente os pagamentos de 2014 est&atilde;o em dia. J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o aos repasses de 2013, maioria das escolas receberam apenas 50% do que era previsto para todo o ano.&nbsp; A Seduc prometeu que o restante ser&aacute; regularizado a partir deste m&ecirc;s.&nbsp;&nbsp;<br /> <br /> <u><strong>Tentativa de adiar a reuni&atilde;o</strong></u><br /> <br /> A Seduc tentou empurrar para o pr&oacute;ximo dia 31 uma nova reuni&atilde;o entre representantes do Governo e do Sindicato, mas a proposta foi rejeitada pela categoria por unanimidade. Nesta reuni&atilde;o seriam discutidos os principais pontos da revis&atilde;o do Plano de Cargos Carreira e Sal&aacute;rios.<br /> <br /> De acordo com o Sintet, o plano foi revisado por uma comiss&atilde;o e est&aacute; pronto desde janeiro de 2013 para ser votado, por&eacute;m o governo engavetou o PL. Dentre outros pontos, o projeto prev&ecirc; a equipara&ccedil;&atilde;o entre professores normalistas &ndash; PRONOS progredidos na carreira e professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica &ndash; PROEB, que t&ecirc;m uma diferen&ccedil;a de sal&aacute;rio de 20% maior para este &uacute;ltimo.<br /> <br /> De acordo com a Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o, o Governo est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para continuar dialogando com o Sintet e atender as reivindica&ccedil;&otilde;es de acordo com as condi&ccedil;&otilde;es legais e financeiras da administra&ccedil;&atilde;o. Para tentar amenizar a crise, a Seduc citou como &quot;ponto positivo&quot; da educa&ccedil;&atilde;o estadual o sal&aacute;rio de R$ 3.233,39 que &eacute; pago por 40 horas de trabalho semanal do professor efetivo.<br /> <br /> <u><strong>Governo finge que problemas n&atilde;o lhe afetam</strong></u><br /> <br /> Apesar da greve j&aacute; deflagrada para o pr&oacute;ximo dia 24 (segunda-feira), a Seduc finge que a paralisa&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s dias no Estado foi apenas um ato simb&oacute;lico em atendimento ao movimento nacional da CNTE (Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional dos Trabalhadores em Educa&ccedil;&atilde;o).<br /> <br /> A Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o chegou a afirmar que a paralisa&ccedil;&atilde;o nacional n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o com a pauta estadual.<br /> <br /> <u><strong>Pontos cobrados</strong></u><br /> <br /> Os professores buscam ainda a corre&ccedil;&atilde;o salarial de acordo com os &iacute;ndices reajustados do FUNDEB; o pagamento do reajuste da data base previsto para 1&ordm; de maio; o enquadramento do pessoal administrativo das escolas ao Plano de Cargos e Carreira da Educa&ccedil;&atilde;o &ndash; PCCR; fim da interfer&ecirc;ncia pol&iacute;tica nas escolas; a resolu&ccedil;&atilde;o definitiva dos servidores remanescentes de Goi&aacute;s que mesmo no Igeprev est&atilde;o com dificuldades para se aposentar; al&eacute;m do pagamento do retroativo das progress&otilde;es do edital de 2012, prometido para janeiro e n&atilde;o cumprido pelo Governo.</span>
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