'Rio 2' chega às telas falando de música, diversidade e Copa do Mundo

Por Redação AF
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24/03/2014 17h15 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Fazer uma anima&ccedil;&atilde;o pode ser complicado, al&eacute;m de caro. Embora os n&uacute;meros quase sempre sejam sigilosos para as empresas produtoras, o que se comenta, extraoficialmente, &eacute; que s&atilde;o produ&ccedil;&otilde;es na faixa da centena de milh&otilde;es de d&oacute;lares. O prazo m&eacute;dio &eacute; de tr&ecirc;s anos. Em compensa&ccedil;&atilde;o, as decis&otilde;es muitas vezes s&atilde;o r&aacute;pidas - rapid&iacute;ssimas. Rio, de Carlos Saldanha, o primeiro, estourou nos cinemas de todo o mundo t&atilde;o logo foi lan&ccedil;ado, em 2011. Em cerca de um m&ecirc;s, a Fox e a empresa produtora Blue Sky j&aacute; haviam decidido que haveria o 2. O filme estreia na pr&oacute;xima quinta, dia 27, em c&oacute;pias 2D e 3D. Inicia uma sucess&atilde;o de lan&ccedil;amentos nos dois formatos.<br /> <br /> Na segunda passada, houve a coletiva de lan&ccedil;amento de Rio 2. Onde? No Rio, claro. A Fox conseguiu que o Parque Lage cedesse seu imponente cen&aacute;rio - o pr&eacute;dio e as matas ao redor - para abrigar o evento. Na casa do parque, Glauber Rocha rodou uma cena importante de Terra em Transe. Na piscina, em seu interior, Joaquim Pedro de Andrade localizou a feijoada gigantesca de Macuna&iacute;ma. A Fox armou uma tenda junto &agrave; mata para aproximar os jornalistas do habitat de Rio 2. No segundo epis&oacute;dio das aventuras de Blu e Jade, a a&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a na orla carioca, no tradicional r&eacute;veillon que lota Copacabana. N&atilde;o demora muito - na cena seguinte - e a a&ccedil;&atilde;o desloca-se para a Amaz&ocirc;nia, onde o ornit&oacute;logo T&uacute;lio descobre que Blu n&atilde;o &eacute; o &uacute;ltimo de sua esp&eacute;cie, mas que existe toda uma reserva de araras azuis.<br /> <br /> Carlos Saldanha reconhece que Rio 2 &eacute; mais infantil do que o primeiro, mas n&atilde;o houve nenhuma press&atilde;o para isso. Foi uma op&ccedil;&atilde;o dele fazer um filme mais simples e direto para os pequeninos. O r&eacute;veillon como grande explos&atilde;o carioca meio que predisp&otilde;e o p&uacute;blico a entrar num universo de magia.</span><br /> <br /> <div class="media_embed"> <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/I_TarJ2AoFs" width="560"></iframe></div> <br /> <span style="font-size:14px;">Muitos cr&iacute;ticos reclamaram que se trata de obra de propaganda, &lsquo;encomendada&rsquo; para vender a sede (uma das) da Copa do Mundo e, depois, em 2016, da Olimp&iacute;ada. Saldanha ama o Rio. Nega que o Rio que cria em seus filmes seja uma utopia maravilhosa. A cidade est&aacute; mais para Alem&atilde;o, o longa de Jos&eacute; Eduardo Belmonte, do que para esse para&iacute;so id&iacute;lico. Mas ele faz a ressalva - &ldquo;O objetivo nunca foi fazer um document&aacute;rio. Estou trabalhando no registro de fantasia, mas duvido que possam me acusar de falsifica&ccedil;&atilde;o. O Rio &eacute; essa cidade maravilhosa.&rdquo;<br /> <br /> Do Rio, portanto, a trama salta para a Amaz&ocirc;nia, mas para chegar l&aacute; &eacute; preciso atravessar o Brasil. Presentes &agrave; coletiva estavam os compositores S&eacute;rgio Mendes e Carlinhos Brown, e o ator Rodrigo Santoro, que dubla T&uacute;lio, o ornit&oacute;logo. Carlinhos d&aacute; a sua defini&ccedil;&atilde;o de Rio 2. &ldquo;O filme, ao atravessar o Brasil, viaja na nossa diversidade. Ela n&atilde;o &eacute; apenas de paisagens, de tipos humanos e de arquitetura. &Eacute; tamb&eacute;m musical.&rdquo; Na Amaz&ocirc;nia, o filme encontra outro de seus temas - o desmatamento. H&aacute; um vil&atilde;o que est&aacute; destruindo a rain forest, e numa cena a destrui&ccedil;&atilde;o amea&ccedil;a substituir a exuber&acirc;ncia verde por um deserto vermelho. As m&aacute;quinas, a destrui&ccedil;&atilde;o da vida e a &aacute;rvore na qual, em protesto, se alojam os p&aacute;ssaros - tudo isso remete diretamente a Avatar, de James Cameron. Avatar? &ldquo;Nunca foi uma refer&ecirc;ncia&rdquo;, avaliza Saldanha. &ldquo;Est&aacute; nos seus olhos, nos olhos de quem v&ecirc;.&rdquo;</span>
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