Joaquim Barbosa foi arbitrário ao negar trabalho para Dirceu, diz PT

Por Redação AF
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11/05/2014 21h05 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O presidente nacional do PT, Rui Falc&atilde;o, divulgou uma nota na tarde de domingo, 11, na qual acusa o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, de obstruir a Justi&ccedil;a e agir de forma arbitr&aacute;ria por negar ao ex-ministro da Casa Civil Jos&eacute; Dirceu o direito de trabalhar fora do complexo penitenci&aacute;rio da Papuda.<br /> <br /> arbosa rejeitou na sexta-feira o pedido de Dirceu sob a alega&ccedil;&atilde;o de que o petista, condenado a 7 anos e 11 meses por envolvimento com o mensal&atilde;o, deve cumprir pelo menos um sexto da pena antes de receber o benef&iacute;cio. Na nota, Falc&atilde;o tamb&eacute;m critica a decis&atilde;o do presidente do STF de suspender o direito &agrave; pris&atilde;o domiciliar ao ex-presidente do PT Jos&eacute; Genoino, que sobre de problemas card&iacute;acos.<br /> <br /> &ldquo;Ao obstruir novamente, de forma irregular e monocr&aacute;tica,&nbsp; o direito de Jos&eacute; Dirceu cumprir a pena em regime semiaberto,o ministro Joaquim Barbosa comete uma arbitrariedade, tal como j&aacute; o fizera ao negar a Jos&eacute; Genoino, portador de doen&ccedil;a grave, o direito &agrave; pris&atilde;o domiciliar&rdquo;, diz o texto.<br /> <br /> Falc&atilde;o reclama ainda da &ldquo;amea&ccedil;a&rdquo; de Barbosa de suspender o direito &agrave; progress&atilde;o de regime a outros condenados pelo mensal&atilde;o. Na semana passada o presidente do PT disse que o partido responsabilizaria Barbosa publicamente por qualquer problema que possa ocorrer com Genoino na Papuda.<br /> <br /> No texto divulgado no domingo, Falc&atilde;o diz que o presidente do STF persegue o PT e aposta na estrat&eacute;gia de isolar Barbosa no tribunal ao dizer que acredita em uma decis&atilde;o diferente por parte do plen&aacute;rio do Supremo.<br /> <br /> &ldquo;O PT protesta publicamente contra este retrocesso e espera que o plen&aacute;rio do STF ponha fim a este comportamento persecut&oacute;rio e fa&ccedil;a valer a Justi&ccedil;a&rdquo;, diz a nota. (Estad&atilde;o)</span>
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