Desportista afirma que é preciso repensar gastos com a Copa e investir em políticas públicas através do esporte

Por Redação AF
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09/07/2014 08h49 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O despostista e candidato a deputado estadual Osvaldo Dur&atilde;es (PP) comentou o resultado decepcionante do Brasil dentro de campo que o eliminou da Copa do Mundo de 2014 na semifinal durante jogo nesta ter&ccedil;a-feira, 8. <em>&ldquo;Essa &eacute; a grande li&ccedil;&atilde;o que o Esporte ensina: aprender a ganhar e perder e dentro de campo sempre vence o melhor tecnicamente</em>&rdquo;, pontuou.<br /> <br /> Para Dur&atilde;es, o sentimento de decep&ccedil;&atilde;o dos brasileiros com o placar hist&oacute;rico de 7 a 1 &eacute; natural. <em>&ldquo;Acho que o momento n&atilde;o &eacute; de procurar culpados, mas de reconhecer que o time poderia ser melhor desde o in&iacute;cio e que o futebol brasileiro precisa de mais prepara&ccedil;&atilde;o para as Copas. A m&iacute;dia e pr&oacute;prio governo brasileiro investem em propagandas resgatando o sentimento patriota durante a Copa e quando vem um resultado deste o torcedor, principalmente as crian&ccedil;as, sentem na pele. Uma pena o Brasil ter feito tantos gastos para receber o evento e n&atilde;o ter apostado tecnicamente num time melhor, por&eacute;m o brasileiro n&atilde;o pode perder o sentimento de amor ao pa&iacute;s&rdquo;</em>, opinou.<br /> <br /> Ainda falando sobre a Copa, Dur&atilde;es criticou os bilh&otilde;es que foram gastos com o evento e na constru&ccedil;&atilde;o de grandes est&aacute;dios, pois, segundo ele, estes investimentos poderiam ter sido feitos com mais equil&iacute;brio. <em>&ldquo;Os jogos foram para a elite e isso &eacute; fato, mas al&eacute;m disso, n&atilde;o podemos deixar que os bilh&otilde;es investidos, muitos deles sem licita&ccedil;&atilde;o, em algumas obras, n&atilde;o cheguem em benef&iacute;cios para a popula&ccedil;&atilde;o. O governo gastou exageradamente e isso foi uma afronta ao povo brasileiro&nbsp; trabalhador que espera mais hospitais, mais escolas e mais investimentos nas &aacute;reas essenciais. Era poss&iacute;vel fazer uma Copa com equil&iacute;brio&rdquo;,</em> criticou.<br /> <br /> Segundo o desportista, a Copa precisa trazer uma grande reflex&atilde;o para o governo brasileiro com rela&ccedil;&atilde;o a investimentos. <em>&ldquo;Ao inv&eacute;s de investir em tantos est&aacute;dios e elefantes brancos temos que investir na crian&ccedil;a, no esporte como um soldado no combate &agrave; viol&ecirc;ncia e &agrave;s drogas. Usar o esporte como instrumento social desenvolvendo a&ccedil;&otilde;es &eacute; uma pol&iacute;tica p&uacute;blica que traz resultados para a Sa&uacute;de e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica tamb&eacute;m. E esporte n&atilde;o &eacute; s&oacute; o futebol &eacute; uma gama de outras modalidades que ensinam a supera&ccedil;&atilde;o e propiciam a forma&ccedil;&atilde;o do cidad&atilde;o. O governo e as empresas precisam apoiar mais estes projetos al&eacute;m de praticar responsabilidade social esportiva. Nos bairros mais pobres, em comunidades distantes em todos esses locais h&aacute; craques do futuro que sonham em representar o Brasil em Copas e esses precisam dessas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas&rdquo;</em>, concluiu.</span>
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