Em um ano, casos de dengue sobem quase 200% em Araguaína

Por Redação AF
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26/12/2012 08h31 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Em Aragua&iacute;na, os &iacute;ndices de casos de dengue aumentaram assustadoramente em apenas um ano. Segundo dados do relat&oacute;rio anual do CCZ- Centro de Controle de Zoonoses, somente os casos confirmados subiram 186%, as notifica&ccedil;&otilde;es aumentaram em 116% e o n&uacute;mero de pessoas suspeitas de Calazar tamb&eacute;m amedronta, j&aacute; &eacute; 18,4% maior que o mesmo per&iacute;odo do ano passado. O &oacute;rg&atilde;o compara os &iacute;ndices das endemias (Dengue e Calazar) de janeiro a novembro de 2012 com o mesmo per&iacute;odo de 2011.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Dengue</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Este ano, 7.624 ocorr&ecirc;ncias de dengue, que inclui notifica&ccedil;&otilde;es e confirma&ccedil;&otilde;es da doen&ccedil;a, j&aacute; foram registradas na cidade, alta de 147% se comparado ao ano passado, quando o n&uacute;mero atingiu 3.085; isto &eacute;, s&atilde;o 4.539 ocorr&ecirc;ncias a mais. Nos primeiros onze meses de 2012 j&aacute; foram confirmados 1.725 casos de dengue, um aumento de 186% em rela&ccedil;&atilde;o a 2011 que registrou 603 confirma&ccedil;&otilde;es.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Distribui&ccedil;&atilde;o dos focos</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Conforme o relat&oacute;rio, o aumento dos casos de dengue est&aacute; relacionado com a falta de participa&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua da popula&ccedil;&atilde;o em combater os criadouros do mosquito Aedes aegypti (a&#275;d&#275;s do grego &ldquo;odioso&rdquo; e &aelig;gypti do latim &ldquo;do Egipto) hospedeiro do v&iacute;rus da dengue. Sendo que 71 % dos focos foram encontrados nas resid&ecirc;ncias, 18% nos terrenos baldios e 6% nos com&eacute;rcios.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Locais dos focos</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">O relat&oacute;rio aponta que os agentes de endemias fizeram 421.395 inspe&ccedil;&otilde;es em im&oacute;veis, identificando que os pontos principais dos focos s&atilde;o: 48% encontrados no lixo (sacos pl&aacute;sticos, copos etc.); 28% nos vasos de plantas, bebedouros de animais, etc; 13% nos pneus e 6% em cisternas, tambores, etc.; e 5% em outros dep&oacute;sitos.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size:14px;">Calazar</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">J&aacute; as notifica&ccedil;&otilde;es de Calazar subiram para 1.286, aumento de 18,4% em rela&ccedil;&atilde;o a 2011 quando foram notificados 1.086 casos; j&aacute; os casos confirmados tiveram uma queda de 27,16%, isto &eacute;, de 162 para 118 neste ano. Para se ter no&ccedil;&atilde;o da gravidade do problema, na cidade do Rio de Janeiro, em 2011, houve apenas tr&ecirc;s casos e causou preocupa&ccedil;&atilde;o &agrave;s autoridades, por&eacute;m em 2012 n&atilde;o houve nenhum caso confirmado, segundo dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.</span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Contrariando mitos de que o Calazar s&oacute; ocorre em bairros perif&eacute;ricos, dois setores centrais de Aragua&iacute;na est&atilde;o na lista dos com os maiores &iacute;ndices da doen&ccedil;a. De acordo com dados do Hospital de Doen&ccedil;as Tropicais (HDT), s&atilde;o eles: Setor Aragua&iacute;na Sul com 08 casos; Maracan&atilde; 02; Bairro S&atilde;o Jo&atilde;o 02, e Centro 01.&nbsp; Ainda segundo o HDT, 14 pessoas foram mortas, v&iacute;timas de Calazar de 2009 a 2012, sendo 04 apenas este ano.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Dificuldades</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Recentemente, os 32 agentes do CCZ ficaram de bra&ccedil;os cruzados durante 20 dias por falta de equipamento de prote&ccedil;&atilde;o individual-EPI.&nbsp; O relat&oacute;rio aponta ainda que o quadro de Agentes de Combate a Endemias sofre constante rotatividade e que &eacute; feita uma reposi&ccedil;&atilde;o frequente dos mesmos a fim de realizar a cobertura em 100% da zona urbana.</span></div>
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