Governo diz que desarmamento foi "imprescindível e necessário" por incitarem resistência à PM

Por Redação AF
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17/03/2015 08h50 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> O Governo do Estado se manifestou, atrav&eacute;s da Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social, por meio de nota, nesta segunda-feira (16) em rela&ccedil;&atilde;o ao desarmamento dos policiais civis do Tocantins, em greve desde o dia 25 de fevereiro ap&oacute;s Marcelo Miranda suspender direitos da categoria. Cumprindo determina&ccedil;&atilde;o das Secretarias de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e da Defesa e Prote&ccedil;&atilde;o Social, os policiais entregaram suas armas, coletes, muni&ccedil;&otilde;es, viaturas e acess&oacute;rios durante todo o dia na sede da SSP.<br /> &nbsp;<br /> O desarmamento da Pol&iacute;cia Civil preocupou o Sindicato dos Delegados, que tamb&eacute;m decidiu entregar as armas em virtude da aus&ecirc;ncia de seguran&ccedil;a para que os servidores desempenhem suas atividades. Com isso, nem flagrantes est&atilde;o sendo mais recebidos nas delegacias. Os 30% dos servi&ccedil;os que estavam sendo mantidos durante a greve tamb&eacute;m n&atilde;o ser&atilde;o mais garantidos.&nbsp;<br /> &nbsp;<br /> Segundo o Governo do Estado, o desarmamento dos grevistas foi &ldquo;imprescind&iacute;vel e necess&aacute;rio&rdquo; em virtude do descumprimento de decis&atilde;o judicial que considerou a greve da categoria ilegal. O Governo acusa ainda os l&iacute;deres do movimento de terem incitado os policiais a fazerem resist&ecirc;ncia armada &aacute; a&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Militar nos pres&iacute;dios. A nota destaca que o governo &quot;n&atilde;o admite este tipo de postura dos grevistas&quot;. Confira a nota:<br /> <br /> <u><strong>Nota de esclarecimento</strong></u><br /> <br /> <em>&quot;O Governo do Estado esclarece aos tocantinenses que o desarmamento dos grevistas da pol&iacute;cia civil foi imprescind&iacute;vel e necess&aacute;rio em virtude do descumprimento de decis&atilde;o judicial que considerou a greve da categoria ilegal e abusiva.<br /> <br /> A medida definida em conjunto pelas secretarias de seguran&ccedil;a p&uacute;blica e da defesa e prote&ccedil;&atilde;o social tamb&eacute;m se justifica em fun&ccedil;&atilde;o da a&ccedil;&atilde;o irrespons&aacute;vel de l&iacute;deres do movimento grevista que incitaram os colegas a fazer resist&ecirc;ncia armada a a&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;cia militar nos pres&iacute;dios.<br /> <br /> O Governo do Estado n&atilde;o admite esta postura dos grevistas porque sempre esteve aberto ao di&aacute;logo.&nbsp; dando exemplo de seriedade e transpar&ecirc;ncia foram disponibilizados &agrave;s entidades sindicais os dados que comprovam a impossibilidade de dar o aumento salarial reivindicado pela categoria na atual conjuntura.<br /> <br /> Para garantir a seguran&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o, o governo do estado definiu que o refor&ccedil;o no policiamento ser&aacute; feito pela policia militar e j&aacute; est&atilde;o sendo tomadas medidas para suprir a demanda de pessoal em todas as unidades prisionais do Tocantins.<br /> <br /> O governador Marcelo Miranda seguir&aacute; firme no prop&oacute;sito assumido com a popula&ccedil;&atilde;o tocantinense de retomar o desenvolvimento do estado. ao mesmo tempo, conclama a todos os policiais civis que retornem aos seus postos de trabalho e d&ecirc;em sua parcela de contribui&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o de novo momento no Tocantins, com respeito e zelo pela coisa p&uacute;blica.<br /> <br /> Desde o primeiro momento da atual gest&atilde;o, o governo n&atilde;o tem medido esfor&ccedil;os para equacionar os problemas financeiros do estado e promover a retomada do crescimento, a &uacute;nica forma de realizar todas as mudan&ccedil;as que o Tocantins precisa e o povo quer.<br /> <br /> Secretaria de Estado da Comunica&ccedil;&atilde;o Social&quot;</em></span>
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