MPE apresenta projeto-piloto para atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual

Por Redação AF
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10/06/2015 08h41 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">A implanta&ccedil;&atilde;o de um projeto-piloto para atender crian&ccedil;as e adolescentes v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia sexual em Aragua&iacute;na foi proposta pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Estadual (MPE) nesta ter&ccedil;a-feira (9), durante reuni&atilde;o com representantes da Secretaria Municipal de Sa&uacute;de, Hospital Geral de Aragua&iacute;na (HRA), Hospital de Doen&ccedil;as Tropicais (HDT), Conselho Tutelar e Pol&iacute;cia Civil.<br /> <br /> Para os promotores de Justi&ccedil;a Sidney Fiori J&uacute;nior e Ricardo Alves Peres, a preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; quanto &agrave; revitimiza&ccedil;&atilde;o, ou seja, o sofrimento continuado decorrente de v&aacute;rios interrogat&oacute;rios sofridos pelas v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia sexual. De acordo com o Coordenador do Centro de Apoio Operacional &agrave;s Promotorias de Justi&ccedil;a da Inf&acirc;ncia e Juventude (Caopij), Sidney Fiori J&uacute;nior, conforme o sistema adotado atualmente, as v&iacute;timas s&atilde;o ouvidas cinco vezes, iniciando pelo Conselho Tutelar e seguindo pela Delegacia de Pol&iacute;cia, Minist&eacute;rio P&uacute;blico, Instituto M&eacute;dico Legal (IML) e Judici&aacute;rio, fatores continuados que podem promover danos psicol&oacute;gicos.<br /> <br /> O coordenador do Centro Operacional sugeriu a implanta&ccedil;&atilde;o de um fluxograma, assim como j&aacute; acontece em outros Estados como Rio Grande do Sul, Maranh&atilde;o e Rio de Janeiro. De acordo com esse sistema, a v&iacute;tima seria ouvida apenas uma vez, durante atendimento hospitalar, ocasi&atilde;o em que receberia todos os cuidados m&eacute;dicos (contraceptivos e retrovirais), al&eacute;m da produ&ccedil;&atilde;o e coleta de provas pelo m&eacute;dico perito. A inten&ccedil;&atilde;o &eacute; aplicar este fluxograma em todo o Estado, inicialmente na cidade de Aragua&iacute;na, como especie de projeto piloto. Para tanto, outra reuni&otilde;es ser&atilde;o realizadas com todos esses atores da rede de atendimento, at&eacute; que o fluxograma seja definido.<br /> <br /> Na ocasi&atilde;o, foi ventilada a possibilidade de o servi&ccedil;o ser implantado no Hospital de Doen&ccedil;as Tropicais, ficando a Diretora T&eacute;cnica da Unidade, Maria de Lourdes, comprometida de consultar a dire&ccedil;&atilde;o-geral do Hospital sobre a sugest&atilde;o apresentada na reuni&atilde;o.</span>
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