O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins,
Mozart Felix, e o vice-presidente,
Ibanez Ayres, participaram de uma reunião com representantes da comissão dos aprovados no último concurso para delegado de Polícia Civil, que ocorreu em 2014. O encontro foi realizado na manhã de segunda-feira (22) na sede do Sindepol. A reivindicação apresentada é quanto ao apoio para a nomeação efetiva dos aprovados no certame. Do total de 128 delegados aprovados no último concurso, apenas 69 tomaram posse e outros 47 aguardam nomeação. Todos já fizeram academia de polícia e já estão aptos para tomar posse. O Governo do Estado afirmou na última semana que 16 novos delegados deverão ser nomeados ainda neste mês, promessa ainda de dezembro de 2017. No entanto, mesmo com as novas nomeações o quadro ainda ficará incompleto. Para o representante da comissão dos aprovados no concurso para delegado de Polícia Civil,
Enio Walcácer, a expectativa é que todos tomem posse, pois, segundo ele, o Governo do Estado tem plenas condições. "
De acordo com o portal da transparência, atualmente, mais de 20 mil pessoas estão em cargos comissionados no Tocantins, ou seja, o Governo alega não ter orçamento para nomear os aprovados, mas com frequência saem novas nomeações de cargos comissionados no diário oficial”, questiona o aprovado. Segundo o Sindepol, o Estado do Tocantins conta hoje com 220 unidades operacionais da Polícia Civil e apenas 172 delegados na ativa, o déficit é de mais de 72 delegados. A lei prevê um quadro com 244 delegados de Polícia no Estado. Esse quadro permanece inalterado desde 1994 e não condiz com a realidade atual do Tocantins. Assim, seriam necessários, no mínimo, 280 delegados para ter apenas 01 delegado em cada unidade. Ainda que o quadro de 244 estivesse completo haveria necessidade de acumulação de atividades. Para Mozart Felix, presidente do sindicato, o Governo do Estado deveria observar a melhoria significativa que houve após a entrada dos 67 novos delegados no interior. "
Cito, como exemplo, a cidade de Araguaína, que teve a diminuição no número da criminalidade. Dessa forma, acredito que esgotando essa lista de aprovados a população terá mais segurança ”, afirmou. O concurso da Policia Civil do Tocantins já se arrasta durante 4 anos.