Dez pessoas foram condenadas por tráfico de drogas em Gurupi, sul do Tocantins. Oito delas também receberam pena pelo crime de associação para o tráfico e dois foram condenados, ainda, por tráfico interestadual. Um dos réus,
Adriano Mendes Reis, já cumpre pena por tráfico na Casa de Prisão Provisória de Gurupi, sendo que promovia o comércio ilegal de entorpecentes de dentro da prisão. A sentença foi dada pela juíza
Mirian Alves Dourado, da
1ª Vara Criminal de Gurupi, nesta segunda-feira (14). O esquema foi descoberto através de escutas telefônicas autorizadas que foram realizadas pela polícia, com ações entre os meses de maio e setembro de 2017. Adriano era fornecedor de
Bruna Alves de Carvalho, mas perdeu a 'cliente' para Reinaldo quando foi preso. Reinaldo coordenava outro esquema na região de Gurupi e Figueirópolis, envolvendo os demais acusados. Neste meio tempo, Adriano continuou a praticar o tráfico de dentro do presídio. "
Ficou comprovado o tráfico de drogas praticado dentro do presídio, bem como, de integrar a facção criminosa do PCC, onde era batizado de "Pai Véi", conforme relevou as interceptações", pontuou a magistrada. Diante das provas, a juíza considerou que os acusados "tinham a plena consciência dos atos delituosos praticados".
Penas Adriano Mendes Reis foi condenado a quatro anos e dois meses de reclusão e 23 dias multa por tráfico de drogas nas dependências do estabelecimento prisional;
Reinaldo Francisco da Silva foi condenado a 10 anos e seis meses de reclusão e 1.469 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa;
Zeny Meire da Silva foi condenada a 10 anos e seis meses de reclusão e 1.469 dias-multa, por tráfico de drogas e associação criminosa, tendo à pena sido agravada por reincidência;
Keila Batista Dantas foi condenada nove anos e quatro meses de reclusão e 1.399 dias-multa por tráfico de drogas de drogas e associação criminosa, tendo à pena sido agravada por reincidência;
Geralda Teixeira da Silva foi condenada a nove anos de reclusão e 1.260 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa;
Adão Alves da Silva foi condenado a oito anos de reclusão e 1.200 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa;
Bruna Alves de Carvalho foi condenada a nove de reclusão e 1.260 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa;
Abigail Alves Rocha foi condenada a nove de reclusão e 1.260 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa;
Iltamar Alves de Souza foi condenado a 10 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão e 1.632 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa;
Moacir Batista de Morais foi condenado a quatro anos e dois meses de reclusão e ao pagamento de 416 dias-multa por tráfico de drogas.