Operação Ápia

Polícia Federal investiga pagamentos de propinas em nova fase da Operação Ápia no Tocantins

Por Agnaldo Araujo
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07/02/2017 11h39 - Atualizado há 5 anos
A Polícia Federal deflagrou a terceira fase da Operação Ápia no Tocantins, na manhã desta terça-feira (07/02). A operação investiga fraudes em licitações públicas de terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais. De acordo com informações, a PF cumpre quatro mandados de prisão, 22 de busca e apreensão e 21 de intimações. Ainda conforme informações, o objetivo da terceira fase é investigar pagamentos de propinas. O ex-governador do Tocantins, Sandoval Cardoso (SD) já chegou a ser preso durante a operação e foi liberado 16 dias depois, após pagar fiança de R$ 50 mil. O empresário de Araguaína Marcos Vinícius Lima Ribeiro (Marquinhos da MVL) também já foi preso durante as investigações. Entenda o esquema A investigação da Polícia Federal apontou um esquema de direcionamento de licitações envolvendo órgãos públicos de infraestrutura, servidores e sete empresas, nos anos de 2013/2014. Segundo a PF, as obras foram custeadas recursos na ordem de R$ 1,2 bilhão de empréstimos do Estado junto ao BNDES e Banco do Brasil. Estimativa da PF é que o prejuízo aos cofres públicos gire em torno de 25% dos valores das obras contratadas, o que representa aproximadamente R$ 200 milhões de reais. Segundo a PF, havia um cartel entre as construtoras para vencer as licitações, são elas: Empresa Projetos de Engenharia LTDA., CRT Construtora – Rio Tocantins, MVL Construções, Construtora Barra Grande, CCM – Construtora Centro Minas, CSN Engenharia LTDA. e EHL – Consócio EHL. Todo o esquema teria sido descoberto a partir de um contrato do governo com a empresa MVL Construções para obra na TO-126 no valor de R$ 19.368.764,06. Segundo a Polícia Federal, as irregularidades foram detectadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e repassadas para o Ministério Público Federal. (Com informações - T1 Notícias)

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