Pedaladas no Tocantins

Sintet ajuíza ação de improbidade contra Marcelo Miranda por causa das pedaladas com empréstimos

Por Redação AF
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05/08/2016 15h26 - Atualizado há 5 anos
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) ajuizou três ações judiciais contra o governador Marcelo Miranda (PMDB). A informação foi repassada pelo presidente do sindicato, José Roque Santiago, durante a assembleia realizada nesta quinta-feira (04/08), que deflagrou a greve da educação a partir do dia 9, junto com os demais servidores públicos em caso de greve geral. Dentre as ações protocoladas no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) está a cobrança por concurso público para a educação e um mandado de segurança que pede a anulação do ato do governador referente aos cortes de ponto durante a greve parcial dos professores, denominada "Operação Tartaruga" - que reduzia a duração da hora/aula. O sindicato protocolou também uma ação de improbidade administrativa contra Marcelo Miranda pelas pedaladas fiscais referentes aos descontos dos empréstimos consignados e das mensalidades do plano de saúde no pagamento dos servidores e que não estão sendo repassados aos bancos e operadoras do plano. Essa ação aguarda parecer do Ministério Público Estadual (MPE/TO). Veja mais.... http://afnoticias.com.br/marcelo-miranda-pratica-pedaladas-com-emprestimos-consignados-dos-servidores-e-mais-grave-do-que-pedaladas-fiscais-de-dilma-diz-promotor/ O Sintet disse ainda que continuará buscando negociação junto ao governo. Uma nova assembleia deve ser chamada em outubro, durante a realização do XI Congresso do SINTET, para tratar do andamento da pauta. Na assembleia, o presidente José Roque afirmou que os professores estão no limite de sua insatisfação, com salas de aulas superlotadas, não climatizadas, salários sendo pagos somente depois do 10º dia do mês (ou seja, atrasado), praticamente sem plano de saúde, empréstimos consignados descontado e não repassados as instituições de crédito, nome negativado e para piorar, corte de ponto ilegal. "A situação do servidor público estadual, em particular da Educação, é de muita desvalorização. Cobramos o pagamento de benefícios retroativos ao ano de 2013, de lá pra cá, tem passivos de todos os anos inclusive da data-base de 2015, este governo não tem mostrado compromisso com a valorização do servidor, do jeito que está daqui a pouco não teremos nem carreira”, disse José Roque.

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