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Infarto mata mais mulheres que os cânceres de mama e do colo do útero, afirma cardiologista

A depender da idade, chances de mulheres terem infarto supera em 50% as dos homens.

Por Redação
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04/11/2022 15h03 - Atualizado há 1 ano
Os problemas cardíacos são a causa de 8,5 milhões de óbitos por ano no mundo

Dores nas costas, cansaço, queimação no estômago e náusea. Certamente estes não são os sintomas que logo vem à cabeça quando se pensa em infarto. A tradicional dor no peito é mais comum em homens, enquanto que esses outros sinais costumam ser percebidos pelas mulheres que acabam associando-os a problemas de estômago, por exemplo, e ignorando a urgência de buscar ajuda.

Além disso, as mulheres ainda possuem artérias mais finas e que podem acabar "entupindo" mais facilmente. Outro agravante é a sobrecarga do mundo moderno que fez com que os níveis de ansiedade e estresse do público feminino aumentasse. Somados os fatores, o resultado é que as mulheres morrem mais de infarto do que de cânceres mais incidentes como o de mama e de colo do útero.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, no Brasil, 30% das mulheres morrem de doenças cardiovasculares. Essa é a maior taxa da América Latina. O médico cardiologista, Dr. Henrique Furtado, explica que o infarto, ainda que seja um mal sério para qualquer pessoa, é ainda mais letal para mulheres do que para homens.

"Com o aumento da idade esse cenário fica ainda mais preocupante. É que na menopausa as mulheres sofrem uma queda na quantidade de estrogênio, um hormônio que causa uma dilatação nos vasos e ajuda na redução dos riscos de infarto", explica. O especialista ainda reforça que homem ou mulher, com a saúde do coração não dá para brincar.

Os problemas cardíacos são a causa de 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil pessoas morrem por causa deles diariamente. Para afastar o perigo, o jeito é manter um estilo de vida regrado e saudável. Tabagismo, colesterol alto, obesidade, estresse e diabetes são fatores de risco do infarto. Além disso, é sempre bom fazer pelo menos um check-up anual ou buscar ajuda no primeiro sinal de que algo não está normal.

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