As queimadas em São Paulo têm diversas causas, sendo as principais a ação humana.
O estado de São Paulo enfrenta uma grave situação com 8 cidades registrando focos ativos de incêndio, de acordo com a Defesa Civil. A combinação de altas temperaturas e baixa umidade tem aumentado o risco de queimadas, levando todo o estado a entrar em situação de emergência. A semana promete ser marcada por calor intenso e péssima qualidade do ar, fatores que agravam ainda mais o problema.
Conforme os dados divulgados pela Defesa Civil na manhã desta segunda-feira (9), as cidades afetadas pelos incêndios florestais são:
Cada uma dessas regiões enfrenta desafios significativos com o controle das chamas, o que coloca em risco não apenas áreas florestais, mas também a saúde da população devido à degradação da qualidade do ar.
Em resposta à crise, o governo de São Paulo decidiu, no início de setembro, fechar emergencialmente 79 unidades de conservação e parques, localizados tanto na região metropolitana quanto no interior do estado. O objetivo é prevenir a propagação de incêndios, protegendo tanto os visitantes quanto as áreas de preservação natural.
Entre as unidades fechadas está o Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, um dos mais importantes da Grande São Paulo, que já sofreu com um incêndio devastador em 2021, quando mais de 50% de sua área foi consumida pelas chamas.
As queimadas em São Paulo têm diversas causas, sendo as principais a ação humana, como o uso irregular do fogo em atividades agrícolas, e as condições climáticas adversas, como baixa umidade e temperaturas elevadas. O estado, especialmente durante o inverno e início da primavera, enfrenta períodos secos, propícios para a propagação de incêndios florestais.
Segundo especialistas, a alta concentração de poluentes no ar, combinada com o calor intenso, resulta em uma qualidade do ar muito baixa, o que agrava problemas respiratórios, sobretudo em crianças e idosos. Além disso, as queimadas prejudicam a fauna e a flora, comprometendo ecossistemas inteiros.
Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja ciente dos riscos e colabore para evitar novos focos de incêndio. A Defesa Civil reforça que pequenas atitudes, como evitar o descarte de lixo em áreas florestais e não utilizar o fogo para limpar terrenos, podem fazer uma grande diferença na prevenção de queimadas.
Os incêndios florestais não são apenas uma ameaça ambiental, mas também afetam a saúde pública e a economia da região. Por isso, além das ações governamentais, é essencial que cada cidadão faça sua parte para minimizar os impactos.
Confira abaixo a relação das unidades de conservação que serão fechadas:
A situação em São Paulo é um alerta para a gravidade das mudanças climáticas e os desafios da preservação ambiental. Com tantas cidades em estado de emergência devido aos focos de incêndio, a participação da sociedade é fundamental para evitar a intensificação desse problema. Todos têm um papel na proteção do meio ambiente, desde atitudes cotidianas até a conscientização sobre os impactos das queimadas. Quanto mais cedo as pessoas se conscientizarem, mais chances teremos de preservar nossas florestas e a qualidade de vida das futuras gerações.