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Qual o melhor investimento do momento? Nathalia Arcuri dá 6 dicas importantes

Veja pontos essenciais para considerar na hora de investir.

Por Redação 702
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22/07/2021 11h31 - Atualizado há 2 anos
Nathalia Arcuri é investidora

Com o aumento da taxa Selic para 4,75%, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e nova previsão de alta para 6,75% até o final deste ano, investimentos em renda fixa podem voltam a ser aposta para o segundo semestre de 2021.

De acordo com Nathalia Arcuri, especialista em finanças e fundadora da Me Poupe!, plataforma de entretenimento financeiro que atinge mais de 20 milhões de pessoas por mês, este pode ser o momento ideal para aproximar os pequenos investidores, além dos mais conservadores, de melhores ou novas oportunidades. Mas afinal, como saber qual o melhor investimento para o momento? 

Para Nathalia, não existe resposta certa, mas sim, conhecimento que permite tomar decisões que melhor se adequem as metas de cada um.

"É o que objetivo com meus conteúdos gratuitos e cursos na área de finanças, como a Jornada da Desfudência, ensinar, por meio de métodos originais, como definir metas, analisar o mercado e assim, começar investir ou até mesmo ganhar mais com o que já se estava investido. A renda variável é uma ótima opção, mas uma das coisas que temos que considerar é a existência de perfis diferentes, que incluem os mais conservadores e menos propensos a risco. Para eles, a renda fixa é uma alternativa mais condizente com o seu perfil”. 

Veja, de acordo com a especialista, quais são os pontos essenciais para considerar na hora de investir.

1) Entenda o impacto da economia no seu dinheiro: além da taxa Selic, existem outras taxas que devem ser consideradas na hora de decidir o melhor investimento, principalmente aquelas que dizem o real valor do seu dinheiro para o mercado, como por exemplo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado para medir a inflação e que também influencia na rentabilidade dos investimentos. Além disso, Nathalia recomenda ficar de olho em análises e expectativas de mercado a respeito de alguns indicadores da economia brasileira. Uma dica é acompanhar, sempre que possível, o boletim ‘Focus’, relatório divulgado pelo Banco Central do Brasil.

2) Defina metas: para tomar a melhor decisão o primeiro passo é definir metas, considerando desejos e separando o que é de curto, médio e longo prazo. O ponto será essencial para decidir onde e em que investir, já que existem investimentos que podem ser retirados a qualquer momento e outros que exigem o dinheiro aplicado por mais tempo. 

3) Antes de mais nada, garanta a reserva de emergência: o primeiro investimento a ser considerado, de acordo com a especialista, é a reserva de emergência, valor que irá garantir segurança para quaisquer eventualidades e que deve ser equivalente a seis meses do custo de vida de uma pessoa. Neste caso, é possível escolher uma opção de liquidez diária como CDBs, que paguem, ao menos, 100% do CDI, uma taxa que fica um pouco abaixo da Selic, mas sempre muito próxima.

4) Saiba onde estão as oportunidades: as corretoras de valores oferecem diferentes opções de investimento e por isso, é necessário ter conta aberta em pelo menos uma. Existem opções para todos os perfis e o melhor jeito de fazer uma primeira seleção é pesquisar. Para garantir segurança, o site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), disponibiliza a lista completa de todas as corretoras verdadeiramente registradas. Importante checar se a escolhida está entre as listadas para evitar cair em golpes.

5) Compare corretoras: o importante é ter conta aberta em corretora, porém existem vantagens em apostar em, pelo menos, duas. A principal delas é a comparação. Imagine que as corretoras de valores são os shoppings, as lojas são os tipos de investimentos e a calça é o investimento em si. Se alguém procura um CDB com vencimento para daqui a 10 anos, por exemplo, pode encontrar mais opções, com rentabilidades e valores mínimos diferentes em cada lugar.

6) Para dobrar patrimônio, considere opções de longo prazo: se o dinheiro pode ficar investido por mais tempo, já que será destinado a uma meta de longo prazo, é possível considerar os CDBs prefixados. Com o aumento da Selic, há opções pagando cerca de 13% ao ano, e em um prazo de cinco ou seis anos é possível dobrar o patrimônio com esse investimento.

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