“Perder um irmão de farda é uma dor dilacerante. Corta a alma profundamente”, assim se manifestou a Polícia Militar do Tocantins sobre a morte do cabo
Rubim Lopes Monteiro, morto na noite desta sexta-feira (22), numa possível emboscada em Porto Nacional. Ele deixa a esposa grávida e uma filha. Na nota assinada pelo Comandante Geral da PM-TO, coronel
Edvan de Jesus Silva, a corporação lamentou a morte do policial e se disse enlutada. Conforme a nota, o cabo Rubim estava de folga quando foi abordado por homens que o mataram de forma ‘fria e brutal’. As circunstâncias específicas estão sendo apuradas.
“Perder um irmão de farda é uma dor dilacerante. Corta a alma profundamente, pois antes de sermos companheiros de serviço, somos uma grande família movida pelo sentimento de cumprirmos nossa missão de forma integral: proteger o cidadão, livrando-o das mazelas sociais que acarretam na violência, mas que também nos atinge como profissionais e parte da sociedade, infelizmente...”, diz o texto. A nota ressalta que o PM tinha condutas familiar e profissional admiráveis perante seus amigos e parentes, sempre demonstrando total devoção à nobre missão que lhe foi designada quando juramentou proteger a sociedade mesmo com o sacrifício da própria vida. “
Atuante, prendeu muitos marginais, recuperou objetos roubados, apreendeu armas, tudo para que ao final de uma jornada de serviço pudesse deitar consciente de que tinha feito tudo o possível como policial militar honrado que era”, afirma. Rubim tinha 33 anos, trabalhava no 5º Batalhão, em Porto Nacional, e ingressou na polícia em 2007. “
Rogamos a Deus que dê forças [à esposa e à filha] para que possam enfrentar essa situação trágica, deixando externado o apoio da família policial militar no que for necessário”, finaliza a nota.